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Chefe de quadrilha diz que frauda concursos públicos há 24 anos
Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal, o técnico judiciário Hélio Ortiz confessou que há 24 anos frauda concursos públicos. Ortiz disse que começou sozinho em 1981, mas, a partir de 1996, formou uma quadrilha para vender gabaritos. Ele contou ainda que o grupo atuou também na venda de vagas em faculdades particulares do Distrito Federal. Ortiz excluiu a Universidade de Brasília (UnB) dos vestibulares que foram alvo de sua atuação.
Hélio Ortiz deu detalhes do esquema que sua quadrilha utilizava. Ele confirmou para os delegados que obtinha de funcionários do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) da UnB os gabaritos das provas e os temas das redações dos concursos que fraudou ao longo desses anos. Nesta quarta-feira, a Polícia Civil informou que, dos 83 detidos na operação que desbaratou a quadrilha, 50 já foram liberados. São pessoas que pagaram para ter facilidades nas provas dos concursos fraudados. Essas pessoas foram indiciadas por crime de estelionato.
Do núcleo central da quadrilha, composta por 24 pessoas, falta prender apenas seis, segundo a polícia. O líder da quadrilha contou que um dos esquemas de fraude constava em inscrever no concurso professores especialistas nas matérias que caíam nas provas. Eram os "pilotos". Eles concluíam a prova rapidamente e depois transmitiam o gabarito por celulares aos candidatos.
Hélio Ortiz confessou ainda que fraudava concursos em outros estados. "Muitos concursos e vestibulares foram fraudados nos últimos anos. Temos indícios de que existe um Hélio Ortiz em cada estado do país", disse o delegado Celso Ferro, do Departamento de Atividades Especiais da Polícia Civil.
O delegado afirmou ainda que Ortiz teria dito que estudou a vida inteira para fraudar processos seletivos. Ortiz confessou também ter fraudado concurso do Tribunal de Contas do Distrito Federal, em 2002. Cinco pessoas teriam sido aprovadas comprando gabaritos.
Hélio Ortiz deu detalhes do esquema que sua quadrilha utilizava. Ele confirmou para os delegados que obtinha de funcionários do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) da UnB os gabaritos das provas e os temas das redações dos concursos que fraudou ao longo desses anos. Nesta quarta-feira, a Polícia Civil informou que, dos 83 detidos na operação que desbaratou a quadrilha, 50 já foram liberados. São pessoas que pagaram para ter facilidades nas provas dos concursos fraudados. Essas pessoas foram indiciadas por crime de estelionato.
Do núcleo central da quadrilha, composta por 24 pessoas, falta prender apenas seis, segundo a polícia. O líder da quadrilha contou que um dos esquemas de fraude constava em inscrever no concurso professores especialistas nas matérias que caíam nas provas. Eram os "pilotos". Eles concluíam a prova rapidamente e depois transmitiam o gabarito por celulares aos candidatos.
Hélio Ortiz confessou ainda que fraudava concursos em outros estados. "Muitos concursos e vestibulares foram fraudados nos últimos anos. Temos indícios de que existe um Hélio Ortiz em cada estado do país", disse o delegado Celso Ferro, do Departamento de Atividades Especiais da Polícia Civil.
O delegado afirmou ainda que Ortiz teria dito que estudou a vida inteira para fraudar processos seletivos. Ortiz confessou também ter fraudado concurso do Tribunal de Contas do Distrito Federal, em 2002. Cinco pessoas teriam sido aprovadas comprando gabaritos.
Fonte:
Globo Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337759/visualizar/
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