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Social-democrata afirma que contrato é da gestão passada
Na tentativa de se esquivar das acusações do Ministério Público Estadual, o presidente afastado da Câmara de Cuiabá, João Emanuel (PSD), afirma não ter realizado nenhuma licitação neste ano. Assim, o certame investigado pelo órgão fiscalizador seria referente à gestão passada, sob os cuidados do vereador Júlio Pinheiro (PTB).
O contrato em questão foi firmado com a gráfica Propel ao custo de R$ 1,6 milhão para fornecimento de materiais publicitários. As suspeitas do Ministério Público são de que o social-democrata esteja envolvido em um esquema de falsificação de documentos de terrenos, em que os imóveis seriam usados como garantia para agiotas na captação de dinheiro.
Pinheiro, no entanto, sustenta que durante os dois anos em que ficou à frente do Legislativo municipal não realizou nenhuma licitação na qual a referida empresa saiu vencedora.
“Nunca comprei um centavo da Propel. Na minha gestão, diferentemente do que o presidente [João Emanuel] fez, eu gastei com serviços de terceiro encargo, de publicidade e gráfica algo em torno de 150 mil por ano. Muito diferente dos R$ 3 milhões que ele gastou em oito meses”, rebateu.
O pedetista ainda argumenta se baseando na Legislação Eleitoral: “Eu não fiz contrato nenhum, até porque a lei eleitoral proíbe, três meses antes e três meses depois, fazer contratação, licitação... essas coisas. A praia dele [João Emanuel] talvez seja rolo. A minha é gestão”, se defendeu.
O MP, por sua vez, confirma que o processo licitatório foi realizado no ano passado, durante a gestão de Pinheiro. Contudo, afirma que a execução ficou por conta do atual gestor.
“Independente de a licitação ter sido feita anteriormente, se existe fraude, está na execução e a execução ficou por conta dele [João Emanuel]”, pontuou o promotor de justiça Sérgio Cordeiro. (KA)
O contrato em questão foi firmado com a gráfica Propel ao custo de R$ 1,6 milhão para fornecimento de materiais publicitários. As suspeitas do Ministério Público são de que o social-democrata esteja envolvido em um esquema de falsificação de documentos de terrenos, em que os imóveis seriam usados como garantia para agiotas na captação de dinheiro.
Pinheiro, no entanto, sustenta que durante os dois anos em que ficou à frente do Legislativo municipal não realizou nenhuma licitação na qual a referida empresa saiu vencedora.
“Nunca comprei um centavo da Propel. Na minha gestão, diferentemente do que o presidente [João Emanuel] fez, eu gastei com serviços de terceiro encargo, de publicidade e gráfica algo em torno de 150 mil por ano. Muito diferente dos R$ 3 milhões que ele gastou em oito meses”, rebateu.
O pedetista ainda argumenta se baseando na Legislação Eleitoral: “Eu não fiz contrato nenhum, até porque a lei eleitoral proíbe, três meses antes e três meses depois, fazer contratação, licitação... essas coisas. A praia dele [João Emanuel] talvez seja rolo. A minha é gestão”, se defendeu.
O MP, por sua vez, confirma que o processo licitatório foi realizado no ano passado, durante a gestão de Pinheiro. Contudo, afirma que a execução ficou por conta do atual gestor.
“Independente de a licitação ter sido feita anteriormente, se existe fraude, está na execução e a execução ficou por conta dele [João Emanuel]”, pontuou o promotor de justiça Sérgio Cordeiro. (KA)
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/3378/visualizar/
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