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Estudantes saaráuis e policiais se enfrentam no Marrocos
Violentos confrontos entre estudantes saaráuis e forças de ordem pública do Marrocos foram registrados nesta sexta-feira no campus da Universidade de Rabat Souissi II, constatou a Agência EFE.
Cerca de 200 estudantes saaráuis colaram cartazes a favor da independência do Saara Ocidental e da Frente Polisário em um dos muros da universidade. Além disso, repliram a pedradas os policiais que tentaram contê-los.
Durante o confronto, inúmeros estudantes e alguns policiais ficaram feridos. Várias detenções também foram efetuadas.
Depois que os estudantes saaráuis enfrentaram o pequeno contingente policial presente no campus universitário, vários reforços foram deslocados para o local, principalmente das Forças Subalternas, as forças antidistúrbios marroquinas.
Após a chegada dos reforços policiais, os estudantes se refugiaram nos edifícios da cidade universitária. A polícia entrou nos prédios atrás dos saaráuis.
A polícia marroquina foi contundente para providenciar a evacuação dos edifícios e o campus universitário, que permanece isolado pela polícia.
Estes incidentes ocorreram por causa das manifestações realizadas nesta semana em El Aaiun (Saara Ocidental) em protesto contra violações dos direitos humanos e para exigir o direito a autodeterminação, que deixaram dezenas de feridos e de prisões, segundo fontes saaráuis.
Representantes de uma associação saariana de direitos humanos afirmaram hoje que nestas manifestações, que foram de segunda-feira até quinta-feira, foram registrados 61 feridos, nove deles graves.
As mesmas fontes garantiram também que 27 pessoas desapareceram, entre elas o presidente da seção de El Aaiun da Associação Marroquina de Direitos Humanos (AMDH), Hamudi Eguelide, e acrescentaram que as forças de segurança marroquinas saquearam 30 casas em um bairro popular de El Aaiun, a capital administrativa do Saara Ocidental.
As fontes explicaram que as manifestações populares começaram na segunda-feira por causa da decisão das autoridades marroquinas de transportar o preso político saariano Mohammed Hadi da prisão de El Aaiun à de Ait Malul, próxima à cidade de Agadir, situada a 550 quilômetros ao norte.
As manifestações, segundo as fontes, se aconteceram de novo no dia seguinte depois que a polícia marroquina tentou "seqüestrar" Ahmed Salek El Qotb, irmão de um independentista saariano dado como desaparecido.
Os manifestantes, alguns dos quais levavam bandeiras da República Árabe Saariana Democrática (RASD), gritaram palavras de ordem contra o Marrocos e a favor da independência da antiga colônia espanhola.
Outras manifestações de protesto ocorreram na quarta-feira e quinta-feira em diferentes bairros populares de El Aaiun, segundo as fontes.
Hoje o clime é de calma tensa em El Aaiun, para onde numerosos reforços policiais e do exército de Marrocos foram deslocados.
O gabinete de imprensa da Delegação saariana para a Espanha anunciou ontem que desde as primeiras horas da tarde de segunda-feira passada foi desencadeada uma "intifada popular" em El Aaiun e que as manifestações contabilizaram um "elevado número de feridos e detidos".
Cerca de 200 estudantes saaráuis colaram cartazes a favor da independência do Saara Ocidental e da Frente Polisário em um dos muros da universidade. Além disso, repliram a pedradas os policiais que tentaram contê-los.
Durante o confronto, inúmeros estudantes e alguns policiais ficaram feridos. Várias detenções também foram efetuadas.
Depois que os estudantes saaráuis enfrentaram o pequeno contingente policial presente no campus universitário, vários reforços foram deslocados para o local, principalmente das Forças Subalternas, as forças antidistúrbios marroquinas.
Após a chegada dos reforços policiais, os estudantes se refugiaram nos edifícios da cidade universitária. A polícia entrou nos prédios atrás dos saaráuis.
A polícia marroquina foi contundente para providenciar a evacuação dos edifícios e o campus universitário, que permanece isolado pela polícia.
Estes incidentes ocorreram por causa das manifestações realizadas nesta semana em El Aaiun (Saara Ocidental) em protesto contra violações dos direitos humanos e para exigir o direito a autodeterminação, que deixaram dezenas de feridos e de prisões, segundo fontes saaráuis.
Representantes de uma associação saariana de direitos humanos afirmaram hoje que nestas manifestações, que foram de segunda-feira até quinta-feira, foram registrados 61 feridos, nove deles graves.
As mesmas fontes garantiram também que 27 pessoas desapareceram, entre elas o presidente da seção de El Aaiun da Associação Marroquina de Direitos Humanos (AMDH), Hamudi Eguelide, e acrescentaram que as forças de segurança marroquinas saquearam 30 casas em um bairro popular de El Aaiun, a capital administrativa do Saara Ocidental.
As fontes explicaram que as manifestações populares começaram na segunda-feira por causa da decisão das autoridades marroquinas de transportar o preso político saariano Mohammed Hadi da prisão de El Aaiun à de Ait Malul, próxima à cidade de Agadir, situada a 550 quilômetros ao norte.
As manifestações, segundo as fontes, se aconteceram de novo no dia seguinte depois que a polícia marroquina tentou "seqüestrar" Ahmed Salek El Qotb, irmão de um independentista saariano dado como desaparecido.
Os manifestantes, alguns dos quais levavam bandeiras da República Árabe Saariana Democrática (RASD), gritaram palavras de ordem contra o Marrocos e a favor da independência da antiga colônia espanhola.
Outras manifestações de protesto ocorreram na quarta-feira e quinta-feira em diferentes bairros populares de El Aaiun, segundo as fontes.
Hoje o clime é de calma tensa em El Aaiun, para onde numerosos reforços policiais e do exército de Marrocos foram deslocados.
O gabinete de imprensa da Delegação saariana para a Espanha anunciou ontem que desde as primeiras horas da tarde de segunda-feira passada foi desencadeada uma "intifada popular" em El Aaiun e que as manifestações contabilizaram um "elevado número de feridos e detidos".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337819/visualizar/
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