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Parlamento alemão aprova constituição da União Européia
Berlim - A Constituição da União Européia venceu o último obstáculo legislativo que existia na Alemanha, com a Câmara Alta do Parlamento aprovando, com maioria esmagadora, a Carta, dois dias antes de os eleitores franceses darem seu parecer ao documento em um referendo. A Constituição foi aprovada por 15 dos 16 Estados do país, resultando em 66 votos favoráveis e apenas três contrários. O número superou, por uma margem ampla, os dois terços necessários para a aprovação.
O Estado de Mecklenburg-Pomerânia Ocidental se absteve, uma vez que o partido Socialista Democrático, que o governa, se opõe à Constituição. Agora, o presidente Horst Köhler deve ratificar a decisão.
Os líderes alemães esperam que a aprovação na Alemanha sirva de estímulo para que o referendo na França tenha um resultado favorável. No entanto, as pesquisas recentes realizadas na França e na Holanda, que promove seu referendo na quarta-feira, indicam a rejeição à Constituição na União Européia. Para entrar em vigor, a Carta tem de ser aprovada por todos os 25 países da UE.
"Essa Constituição tem o único objetivo de permitir que a Europa funcione melhor nas próximas décadas", comentou o ex-presidente francês Valery Giscard d´Estaing, que liderou o processo de 17 meses de elaboração do documento.
Os opositores franceses à Constituição argumentam que o documento pode provocar a perda da soberania e inundar o país de mão-de-obra barata vinda dos novos membros da Europa do Leste. Na sessão nesta sexta-feira, o ministro alemão de Relações Exteriores, Joschka Fischer, alertou que não haverá Constituição melhor. "(A Carta) foi um compromisso difícil de ser atingido, mas é a ideal", disse.
O Estado de Mecklenburg-Pomerânia Ocidental se absteve, uma vez que o partido Socialista Democrático, que o governa, se opõe à Constituição. Agora, o presidente Horst Köhler deve ratificar a decisão.
Os líderes alemães esperam que a aprovação na Alemanha sirva de estímulo para que o referendo na França tenha um resultado favorável. No entanto, as pesquisas recentes realizadas na França e na Holanda, que promove seu referendo na quarta-feira, indicam a rejeição à Constituição na União Européia. Para entrar em vigor, a Carta tem de ser aprovada por todos os 25 países da UE.
"Essa Constituição tem o único objetivo de permitir que a Europa funcione melhor nas próximas décadas", comentou o ex-presidente francês Valery Giscard d´Estaing, que liderou o processo de 17 meses de elaboração do documento.
Os opositores franceses à Constituição argumentam que o documento pode provocar a perda da soberania e inundar o país de mão-de-obra barata vinda dos novos membros da Europa do Leste. Na sessão nesta sexta-feira, o ministro alemão de Relações Exteriores, Joschka Fischer, alertou que não haverá Constituição melhor. "(A Carta) foi um compromisso difícil de ser atingido, mas é a ideal", disse.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337840/visualizar/
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