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Chuvas causam estragos também no Rio de Janeiro
Rio de Janeiro - A frente fria que chegou ao Rio na manhã desta quarta-feira, com chuva forte e ventos de até 100 quilômetros por hora, provocou estragos pela cidade. O fato mais grave ocorreu no Hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói, onde a queda de um pedaço de reboco feriu 17 pessoas no ambulatório. A Defesa Civil registrou 105 chamados para quedas de árvore.
Uma casa desabou em Manguinhos, na zona norte, mas ninguém se machucou. O teto de uma concessionária caiu na Barra da Tijuca, na zona oeste, atingindo três carros. A chuva provocou alagamento de ruas, com engarrafamentos em diversos pontos da cidade. Doze bairros ficaram sem luz.
Eram 8h15 quando pacientes, médicos e funcionários que estavam no corredor do ambulatório do Antônio Pedro ouviram um estrondo. O reboco desprendeu-se do quarto andar, derrubou uma cerca de ferro, e caiu sobre as telhas de amianto do corredor, onde cerca de 50 pessoas aguardavam atendimento. Entre 800 e mil pacientes passam por ali diariamente. "Pensei que fosse uma granada. Não deu tempo de nada, nem de correr. Só me joguei sobre a minha mãe, que veio para uma consulta", contou o eletricista Antônio Carlos Coelho Afonso, de 49 anos, que levou pontos na mão e no joelho. A mãe dele, Isabel, de 72 anos, também sofreu cortes nos joelhos.
Alece Rosa Pinheiro, de 71 anos, foi a paciente considerada mais grave e chegou a ficar sob suspeita de traumatismo craniano. Ela foi socorrida pelo técnico em necropsia José Roberto Costa. "Ajudei umas oito, nove pessoas. Elas tinham concreto, telhas sobre os corpos. Estava todo o mundo em pânico", contou. À tarde, todos os pacientes foram liberados.
O diretor do Antônio Pedro, Leonardo Carap, informou que áreas do prédio estão em obras, por causa de infiltrações. "Aquele trecho também tinha infiltrações, mas não era considerada a área de maior risco", disse.
Na praia de São Conrado, na zona sul, o esgoto acumulado formou uma língua negra na areia. Na orla, uma árvore caída interrompeu a passagem da ciclovia e havia muitas outras pelo chão. No Alto da Boa Vista, perto dali, três ruas ficaram parcialmente fechadas pela queda de árvores. Uma delas atingiu João Aníbal da Silva, que estava dentro de seu carro e ficou levemente ferido, segundo os bombeiros.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, o mau tempo continua hoje e deve chover pela manhã. A previsão é de que a frente fria que chegou a São Paulo e Rio de Janeiro se dissipe a partir de amanhã.
UFRJ - Uma tubulação de água se rompeu no andar da direção-geral do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Metade do primeiro andar foi interditado. Computadores foram danificados, inclusive o do diretor-geral, Amâncio Paulino de Carvalho.
Uma casa desabou em Manguinhos, na zona norte, mas ninguém se machucou. O teto de uma concessionária caiu na Barra da Tijuca, na zona oeste, atingindo três carros. A chuva provocou alagamento de ruas, com engarrafamentos em diversos pontos da cidade. Doze bairros ficaram sem luz.
Eram 8h15 quando pacientes, médicos e funcionários que estavam no corredor do ambulatório do Antônio Pedro ouviram um estrondo. O reboco desprendeu-se do quarto andar, derrubou uma cerca de ferro, e caiu sobre as telhas de amianto do corredor, onde cerca de 50 pessoas aguardavam atendimento. Entre 800 e mil pacientes passam por ali diariamente. "Pensei que fosse uma granada. Não deu tempo de nada, nem de correr. Só me joguei sobre a minha mãe, que veio para uma consulta", contou o eletricista Antônio Carlos Coelho Afonso, de 49 anos, que levou pontos na mão e no joelho. A mãe dele, Isabel, de 72 anos, também sofreu cortes nos joelhos.
Alece Rosa Pinheiro, de 71 anos, foi a paciente considerada mais grave e chegou a ficar sob suspeita de traumatismo craniano. Ela foi socorrida pelo técnico em necropsia José Roberto Costa. "Ajudei umas oito, nove pessoas. Elas tinham concreto, telhas sobre os corpos. Estava todo o mundo em pânico", contou. À tarde, todos os pacientes foram liberados.
O diretor do Antônio Pedro, Leonardo Carap, informou que áreas do prédio estão em obras, por causa de infiltrações. "Aquele trecho também tinha infiltrações, mas não era considerada a área de maior risco", disse.
Na praia de São Conrado, na zona sul, o esgoto acumulado formou uma língua negra na areia. Na orla, uma árvore caída interrompeu a passagem da ciclovia e havia muitas outras pelo chão. No Alto da Boa Vista, perto dali, três ruas ficaram parcialmente fechadas pela queda de árvores. Uma delas atingiu João Aníbal da Silva, que estava dentro de seu carro e ficou levemente ferido, segundo os bombeiros.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, o mau tempo continua hoje e deve chover pela manhã. A previsão é de que a frente fria que chegou a São Paulo e Rio de Janeiro se dissipe a partir de amanhã.
UFRJ - Uma tubulação de água se rompeu no andar da direção-geral do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Metade do primeiro andar foi interditado. Computadores foram danificados, inclusive o do diretor-geral, Amâncio Paulino de Carvalho.
Fonte:
Agencia Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337908/visualizar/
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