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Egípcios vão às urnas, mas com pouca informação
Cairo - Os egípcios vão às urnas amanhã para definir o destino de uma importante reforma eleitoral, mas muitos dizem que não sabem exatamente o que está em jogo no referendo. Críticos tentaram bloquear a votação, argumentando que o enunciado da pergunta pode confundir os eleitores. O objetivo do referendo é permitir que candidatos da oposição participem das eleições presidenciais.
Mas alguns egípcios afirmam que a campanha do governo e grandes pôsteres pedindo um "Sim a Mubarak" dão a impressão que a votação é apenas mais um dos plebiscitos que têm mantido o presidente Hosni Mubarak no poder desde 1981. Pela lei egípcia atual, Mubarak submete seu mandato a plebiscitos periódicos onde os eleitores votam por mantê-lo ou tirá-lo do poder, mas sem indicar um nome alternativo.
Opositores de Mubarak, incluindo a proscrita Fraternidade Muçulmana e quatro dos principais partidos políticos, pedem o boicote dos eleitores, argumentando que as mudanças são meramente cosméticas. Na cédula do referendo de amanhã pergunta-se: "Você concorda com a emenda do artigo 76 da Constituição do Egito e a adição do artigo 192?" Os eleitores podem marcar "concordo" ou "discordo". O artigo a ser emendado consta do verso da cédula.
Mubarak surpreendeu muitos em fevereiro, ao anunciar uma emenda à Constituição para permitir eleições com vários candidatos pela primeira vez na história do Egito. O parlamento aprovou a emenda em 10 de maio.
Mas alguns egípcios afirmam que a campanha do governo e grandes pôsteres pedindo um "Sim a Mubarak" dão a impressão que a votação é apenas mais um dos plebiscitos que têm mantido o presidente Hosni Mubarak no poder desde 1981. Pela lei egípcia atual, Mubarak submete seu mandato a plebiscitos periódicos onde os eleitores votam por mantê-lo ou tirá-lo do poder, mas sem indicar um nome alternativo.
Opositores de Mubarak, incluindo a proscrita Fraternidade Muçulmana e quatro dos principais partidos políticos, pedem o boicote dos eleitores, argumentando que as mudanças são meramente cosméticas. Na cédula do referendo de amanhã pergunta-se: "Você concorda com a emenda do artigo 76 da Constituição do Egito e a adição do artigo 192?" Os eleitores podem marcar "concordo" ou "discordo". O artigo a ser emendado consta do verso da cédula.
Mubarak surpreendeu muitos em fevereiro, ao anunciar uma emenda à Constituição para permitir eleições com vários candidatos pela primeira vez na história do Egito. O parlamento aprovou a emenda em 10 de maio.
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337939/visualizar/
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