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Jefferson admite retirar assinatura da CPI e ficar com cargos
Brasília - O presidente nacional do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), recuou e disse que não vê motivo para a criação da CPI dos Correios no caso de ser isentado pelo ex-diretor da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) Maurício Marinho no depoimento que este está prestando à Polícia Federal neste momento.
"Se ele me isentar, não tenho mais motivos para persistir na CPI", declarou Jefferson, em tumultuada entrevista ao chegar para a reunião da Executiva do PTB, na sede do partido. O deputado já assinou o requerimento de criação da CPI.
Na entrevista, Jefferson deu a entender também que, ao contrário do que anunciou na noite de ontem após prestar depoimento ao Ministério Público Federal, poderá não entregar os cargos de seus apadrinhados políticos no Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), Eletronorte, Eletronuclear e Embratur se Maurício Marinho o isentar.
"Mas, se meu nome persistir envolvido em operações irregulares (após o depoimento), pelo menos os companheiros que ocupam cargos e são ligados a mim devem sair", afirmou. "Então o senhor vai retirar a assinatura?", perguntou um repórter. "Vou pensar", respondeu Jefferson.
Outro petebista, ex-governador Luiz Antonio Fleury, ao chegar para a reunião da Executiva, foi enfático ao defender os mesmos pontos de vista. Afirmou que o PTB não deve assinar o requerimento da CPI e acrescentou: "Se entregarmos os cargos parecerá que estamos assumindo a culpa, e não é o caso."
"Se ele me isentar, não tenho mais motivos para persistir na CPI", declarou Jefferson, em tumultuada entrevista ao chegar para a reunião da Executiva do PTB, na sede do partido. O deputado já assinou o requerimento de criação da CPI.
Na entrevista, Jefferson deu a entender também que, ao contrário do que anunciou na noite de ontem após prestar depoimento ao Ministério Público Federal, poderá não entregar os cargos de seus apadrinhados políticos no Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), Eletronorte, Eletronuclear e Embratur se Maurício Marinho o isentar.
"Mas, se meu nome persistir envolvido em operações irregulares (após o depoimento), pelo menos os companheiros que ocupam cargos e são ligados a mim devem sair", afirmou. "Então o senhor vai retirar a assinatura?", perguntou um repórter. "Vou pensar", respondeu Jefferson.
Outro petebista, ex-governador Luiz Antonio Fleury, ao chegar para a reunião da Executiva, foi enfático ao defender os mesmos pontos de vista. Afirmou que o PTB não deve assinar o requerimento da CPI e acrescentou: "Se entregarmos os cargos parecerá que estamos assumindo a culpa, e não é o caso."
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337949/visualizar/
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