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Lafontaine deixa partido após proposta de aliança de esquerda
O ex-presidente do Partido Social-Democrata Alemão, Oskar Lafontaine, anunciou nesta terça-feira que abandonará o partido, depois da divulgação de sua proposta de concorrer às próximas eleições legislativas se uma aliança de esquerda for formada.
O ex-chefe da formação e ex-ministro das Finanças do primeiro governo de Gerhard Schröder tinha se pronunciado a favor de uma união entre a dissidência social-democrata e o pós-comunista Partido do Socialismo Democrático.
Depois disso, o secretário-geral do Partido Social-Democrata, Klaus Uwe Benneter, exigiu saída imediata de Lafontaine do partido, de que fazia parte há 39 anos. "Oskar: vá embora já. Acaba de uma vez com essa conversa fiada Deixe de incomodar o partido", pediu Benneter ao ex-presidente de sua formação, depois que este se pronunciou a favor dessa aliança de esquerda no diário Bild, o jornal mais lido da Europa.
"Não tem sentido que dois partidos pequenos, o WASG e o do Socialismo Democrático, se apresentem separadamente à esquerda do Social-Democrata", apontou Lafontaine, em declarações à edição de amanhã do Bild.
O político social-democrata, que renunciou como chefe do partido e ministro de Schröder seis meses depois da abertura da primeira candidatura vermelho-verde, explicava que, se essa aliança se formar, estaria disposto a "participar dela".
Para isso seria necessário, no entanto, seguir "o modelo italiano da Oliveira", acrescenta, em alusão a essa aliança de esquerda.
Desde que renunciou como ministro e chefe do Partido Social-Democrata, Lafontaine mantém relações frias com a formação de Schröder e participou de alguns atos eleitorais do WASG, formado pela dissidência social-democrata e sindical.
O WASG estreou nas eleições de domingo na Renânia do Norte-Westfália e embora tenha atingido 2,1% não obteve cadeiras porque são necessário, no mínimo, 5%.
O Partido do Socialismo Democrático, herdeiro político do regime alemão-oriental, é a terceira força em todo o leste do país e faz parte do governo regional da cidade-estado de Berlim, em coalizão com o social-democrata, mas até agora obtém só porcentagens muito baixas no oeste.
Depois disso, o secretário-geral do Partido Social-Democrata, Klaus Uwe Benneter, exigiu saída imediata de Lafontaine do partido, de que fazia parte há 39 anos. "Oskar: vá embora já. Acaba de uma vez com essa conversa fiada Deixe de incomodar o partido", pediu Benneter ao ex-presidente de sua formação, depois que este se pronunciou a favor dessa aliança de esquerda no diário Bild, o jornal mais lido da Europa.
"Não tem sentido que dois partidos pequenos, o WASG e o do Socialismo Democrático, se apresentem separadamente à esquerda do Social-Democrata", apontou Lafontaine, em declarações à edição de amanhã do Bild.
O político social-democrata, que renunciou como chefe do partido e ministro de Schröder seis meses depois da abertura da primeira candidatura vermelho-verde, explicava que, se essa aliança se formar, estaria disposto a "participar dela".
Para isso seria necessário, no entanto, seguir "o modelo italiano da Oliveira", acrescenta, em alusão a essa aliança de esquerda.
Desde que renunciou como ministro e chefe do Partido Social-Democrata, Lafontaine mantém relações frias com a formação de Schröder e participou de alguns atos eleitorais do WASG, formado pela dissidência social-democrata e sindical.
O WASG estreou nas eleições de domingo na Renânia do Norte-Westfália e embora tenha atingido 2,1% não obteve cadeiras porque são necessário, no mínimo, 5%.
O Partido do Socialismo Democrático, herdeiro político do regime alemão-oriental, é a terceira força em todo o leste do país e faz parte do governo regional da cidade-estado de Berlim, em coalizão com o social-democrata, mas até agora obtém só porcentagens muito baixas no oeste.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338031/visualizar/
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