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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Terça - 24 de Maio de 2005 às 12:20

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A Otan se uniu nesta terça-feira aos pedidos internacionais para uma investigação independente dos atos violentos registrados no dia 13 de maio em Andijan, no Uzbequistão, e condenou o uso "excessivo e desproporcional" das forças de segurança contra os manifestantes.

Em nota, o Conselho Atlântico, principal órgão decisório da Otan, também afirmou que manterá "sob rígida vigilância" a relação com o Uzbequistão.

O Conselho pediu ao país "transparência, cooperação com as organizações internacionais e reformas internas para reforçar a democracia e a proteção dos direitos humanos".

A Aliança disse esperar de todos os seus membros, entre eles o Uzbequistão (por ter com a Otan um acordo de Associação para a Paz), que "cumpram seus compromissos referentes às liberdades básicas, aos direitos humanos e a outros valores fundamentais".

O presidente uzbeque, Islam Karimov, rejeitou os pedidos internacionais para que se esclareça a morte de centenas de pessoas na repressão da revolta na cidade oriental de Andijan.

As autoridades uzbeques acusam extremistas islâmicos pelos distúrbios e falam em 170 mortos, mas a oposição assegura que mais de 700 pessoas morreram nesse dia.

A Aliança adiou um seminário sobre extremismo religioso que deveria ser realizado nesta terça-feira em Tashkent à espera de que se esclareça a situaçãom e alertou que pode adotar outras medidas se for necessário.





Fonte: EFE

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