Otan pede investigação sobre revolta no Uzbequistão
Em nota, o Conselho Atlântico, principal órgão decisório da Otan, também afirmou que manterá "sob rígida vigilância" a relação com o Uzbequistão.
O Conselho pediu ao país "transparência, cooperação com as organizações internacionais e reformas internas para reforçar a democracia e a proteção dos direitos humanos".
A Aliança disse esperar de todos os seus membros, entre eles o Uzbequistão (por ter com a Otan um acordo de Associação para a Paz), que "cumpram seus compromissos referentes às liberdades básicas, aos direitos humanos e a outros valores fundamentais".
O presidente uzbeque, Islam Karimov, rejeitou os pedidos internacionais para que se esclareça a morte de centenas de pessoas na repressão da revolta na cidade oriental de Andijan.
As autoridades uzbeques acusam extremistas islâmicos pelos distúrbios e falam em 170 mortos, mas a oposição assegura que mais de 700 pessoas morreram nesse dia.
A Aliança adiou um seminário sobre extremismo religioso que deveria ser realizado nesta terça-feira em Tashkent à espera de que se esclareça a situaçãom e alertou que pode adotar outras medidas se for necessário.
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