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Cidades/Geral
Terça - 24 de Maio de 2005 às 10:57
Por: Patrícia Casali

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Uma nova negociação para liberação do agente prisional mantido como refém na penitenciária da Mata Grande está será iniciada nesta manhã, desta vez com uma comissão que inclui além da PM e da direção da penitenciária, membros da Ordem dos Advogados do Brasil e do Poder Legislativo de Rondonópolis, vereadora Mariuva Valentim Chaves.

Outra exigência dos rebelados para entregar o refém é a presença do coronel Campos Filho, homem da PM que negocia conflitos em presídios em todo o Estado.

Os detentos estão sem água e sem comida desde o início da rebelião. O motim foi motivado por 23 detentos que estão na ala de triagem e querem a transferência de 13 para outras unidades prisionais por estarem sendo ameaçados de morte na Mata Grande.

Os detentos entraram hoje em contato com uma rede de televisão via celular e ameaçaram que se o coronel não estiver na Mata Grande até às 10h30 os presos começarão matar pessoas.

Ontem, policiais militares tiveram que disparar gás lacrimogênio para conter outro início de rebelião, desta vez na ala onde ficam os presos deficientes que chegaram a arrombar uma porta da unidade prisional em busca de comida.

De acordo com o comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Santos Silva, o agente prisional conhecido como Paulo não está ferido, embora esteja sem comida desde o início da rebelião no final da tarde de domingo.





Fonte: 24Horas News

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