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Produtores querem linha de crédito emergencial
A abertura de uma linha de crédito emergencial no valor de R$ 3 bilhões a serem destinados para o pagamento de dívidas com o setor privado referentes aos anos de 2004 e 2005, é a principal reivindicação dos representantes da agricultura de Mato Grosso. Reunidos na sede da Federação da Agricultura, na tarde de ontem (23), eles avaliaram o movimento que paralisou cerca de 30 municípios na última sexta-feira (20). Também definiram novas ações a serem desenvolvidas, até 31 de maio, quando uma mobilização nacional vai chamar a atenção dos governos federal e estadual para a necessidade de uma política mais justa para o setor.
A pauta de reivindicações foi entregue oficialmente ao deputado Humberto Bosaipo (PFL) e ao secretário de Desenvolvimento rural Otaviano Pivetta. Juntos o parlamentar e o secretário articularam uma nova reunião, no final desta tarde, para repassar a pauta ao governador Blairo Maggi. “Queremos demonstrar que o parlamento está preocupado com o setor porque dele dependem outros setores e a manutenção, inclusive dos pagamentos de servidores desse estado e de diversos empregos diretos e indiretos no setor privado”, disse Bosaipo.
O presidente da Famato, Homero Pereira, afirmou que os produtores do Centro Oeste querem tratamento diferenciado no índice de limitação de crédito porque a região tem sido um diferencial na composição da balança comercial brasileira. Eles querem ainda, a suspensão do plano de safra, o resgate do seguro rural, e mais infra-estrutura, principalmente no que se refere a estradas, para diminuir os custos de produção e transporte de produtos.
O prefeito de Gaúcha do Norte, Edson Harold Vegner, explicou que os baixos preços de venda em relação aos de produção acirra a crise no setor. Segundo ele, são necessários de entre 46 e 47 sacas de soja para custear a produção de um hectare, e hoje estão sendo colhidas, em média, 50 a 55 sacas por hectare. “ É uma diferença muito apertada, uma margem de lucro que não compensa para o produtor”, disse Vegner.
Para o vereador Tamaluí Meinako (PP), também de Gaúcha do Norte, além das preocupações já citadas, o governo federal precisa redefinir leis para assegurar o reaproveitamento do solo nas lavouras de soja. “Temos terras que não são mais aproveitadas. Estamos avançando na floresta e também estamos preocupados em preservar e o governo precisa enxergar isso”.
O secretário Otaviano Pivetta destacou a importância da articulação parlamentar para a resolução dos problemas da agricultura e a volta do crescimento econômico: “estamos passando um momento de crise da agricultura, quando tudo fechou negativamente e, é importante o apoio parlamentar para mostrar que o problema não é só da agricultura , mas da sociedade que com a crise deste setor (a agricultura) está andando a passos de tartaruga e pode parar”, afirmou.
A pauta de reivindicações foi entregue oficialmente ao deputado Humberto Bosaipo (PFL) e ao secretário de Desenvolvimento rural Otaviano Pivetta. Juntos o parlamentar e o secretário articularam uma nova reunião, no final desta tarde, para repassar a pauta ao governador Blairo Maggi. “Queremos demonstrar que o parlamento está preocupado com o setor porque dele dependem outros setores e a manutenção, inclusive dos pagamentos de servidores desse estado e de diversos empregos diretos e indiretos no setor privado”, disse Bosaipo.
O presidente da Famato, Homero Pereira, afirmou que os produtores do Centro Oeste querem tratamento diferenciado no índice de limitação de crédito porque a região tem sido um diferencial na composição da balança comercial brasileira. Eles querem ainda, a suspensão do plano de safra, o resgate do seguro rural, e mais infra-estrutura, principalmente no que se refere a estradas, para diminuir os custos de produção e transporte de produtos.
O prefeito de Gaúcha do Norte, Edson Harold Vegner, explicou que os baixos preços de venda em relação aos de produção acirra a crise no setor. Segundo ele, são necessários de entre 46 e 47 sacas de soja para custear a produção de um hectare, e hoje estão sendo colhidas, em média, 50 a 55 sacas por hectare. “ É uma diferença muito apertada, uma margem de lucro que não compensa para o produtor”, disse Vegner.
Para o vereador Tamaluí Meinako (PP), também de Gaúcha do Norte, além das preocupações já citadas, o governo federal precisa redefinir leis para assegurar o reaproveitamento do solo nas lavouras de soja. “Temos terras que não são mais aproveitadas. Estamos avançando na floresta e também estamos preocupados em preservar e o governo precisa enxergar isso”.
O secretário Otaviano Pivetta destacou a importância da articulação parlamentar para a resolução dos problemas da agricultura e a volta do crescimento econômico: “estamos passando um momento de crise da agricultura, quando tudo fechou negativamente e, é importante o apoio parlamentar para mostrar que o problema não é só da agricultura , mas da sociedade que com a crise deste setor (a agricultura) está andando a passos de tartaruga e pode parar”, afirmou.
Fonte:
Primeira Hora
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338087/visualizar/
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