Repórter News - reporternews.com.br
Operação contra fraude em concursos prendeu 77
Leonencio Nossa - São 77 os presos por suposta participação em um esquema de fraude de concursos públicos em todo o País. Na manhã desta segunda-feira a Polícia Civil de Brasília prendeu 14 servidores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, acusados de pagar para serem aprovados no concurso do órgão, em 2003. Policiais procuram outros 27 suspeitos de envolvimento no caso.
O núcleo da quadrilha, com 23 integrantes, inclui oficiais da Polícia Militar e servidores públicos, segundo investigação da polícia. O técnico judiciário Hélio Ortiz, ainda foragido, seria o chefe do grupo, formado pelo coronel da PM de Brasília Celso Deolindo, três tenentes e um major. A lista de fraudadores inclui ainda assessores de parlamentares, militares do serviço de inteligência da polícia de Goiás e funcionários do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), da Universidade de Brasília, órgão responsável pela realização dos concursos.
Das 104 pessoas envolvidas e cuja prisão foi decretada pela Justiça, 81 teriam se beneficiado do esquema para entrar no serviço público. "A quadrilha atuou em pequenos e grandes concursos em todo o País", afirmou o delegado Miguel Lucena, da Polícia Civil. Desde dezembro, a polícia investiga Hélio Ortiz e os demais integrantes do grupo. O escândalo foi revelado domingo, quando a Polícia Civil prendeu 46 pessoas durante o concurso para agente penitenciário do Ministério da Justiça. Em interrogatórios, algumas delas disseram ter dado cheque pré-datado no valor de R$ 30 mil ou 20 salários mínimos para ocuparem uma das 368 vagas de agentes penitenciários.
O presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, José Jerônimo Bezerra, divulgou nota informando que abriu processo administrativo contra os funcionários acusados de participarem do esquema.Quem estiver ocupando cargo comissionado será exonerado imediatamente.
Substituídos
Está descartada a anulação do concurso, mas os funcionários que entraram de forma criminosa serão substituídos por outros candidatos que se inscreveram. A nova seleção levará em conta a lista de classificação, garantiu Bezerra.
Na noite desta segunda-feira a polícia prendeu três acusados em Salvador. Também ocorreram nove prisões em Mato Grosso e uma em Goiás. Outros 64 suspeitos foram presos no Distrito Federal. Para evitar tumultos, a polícia evita divulgar quais os demais concursos que estão sendo investigados. É certo, segundo a polícia, que os fraudadores atuaram em pelo menos 12 concursos nos últimos seis anos. Já se prevê que candidatos reprovados nos concursos sob suspeita entrem com processo na Justiça. "É preciso fechar bem as investigações, para evitar problemas", disse o delegado Miguel Lucena.
O núcleo da quadrilha, com 23 integrantes, inclui oficiais da Polícia Militar e servidores públicos, segundo investigação da polícia. O técnico judiciário Hélio Ortiz, ainda foragido, seria o chefe do grupo, formado pelo coronel da PM de Brasília Celso Deolindo, três tenentes e um major. A lista de fraudadores inclui ainda assessores de parlamentares, militares do serviço de inteligência da polícia de Goiás e funcionários do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), da Universidade de Brasília, órgão responsável pela realização dos concursos.
Das 104 pessoas envolvidas e cuja prisão foi decretada pela Justiça, 81 teriam se beneficiado do esquema para entrar no serviço público. "A quadrilha atuou em pequenos e grandes concursos em todo o País", afirmou o delegado Miguel Lucena, da Polícia Civil. Desde dezembro, a polícia investiga Hélio Ortiz e os demais integrantes do grupo. O escândalo foi revelado domingo, quando a Polícia Civil prendeu 46 pessoas durante o concurso para agente penitenciário do Ministério da Justiça. Em interrogatórios, algumas delas disseram ter dado cheque pré-datado no valor de R$ 30 mil ou 20 salários mínimos para ocuparem uma das 368 vagas de agentes penitenciários.
O presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, José Jerônimo Bezerra, divulgou nota informando que abriu processo administrativo contra os funcionários acusados de participarem do esquema.Quem estiver ocupando cargo comissionado será exonerado imediatamente.
Substituídos
Está descartada a anulação do concurso, mas os funcionários que entraram de forma criminosa serão substituídos por outros candidatos que se inscreveram. A nova seleção levará em conta a lista de classificação, garantiu Bezerra.
Na noite desta segunda-feira a polícia prendeu três acusados em Salvador. Também ocorreram nove prisões em Mato Grosso e uma em Goiás. Outros 64 suspeitos foram presos no Distrito Federal. Para evitar tumultos, a polícia evita divulgar quais os demais concursos que estão sendo investigados. É certo, segundo a polícia, que os fraudadores atuaram em pelo menos 12 concursos nos últimos seis anos. Já se prevê que candidatos reprovados nos concursos sob suspeita entrem com processo na Justiça. "É preciso fechar bem as investigações, para evitar problemas", disse o delegado Miguel Lucena.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338156/visualizar/
Comentários