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Nacional
Segunda - 23 de Maio de 2005 às 11:10

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Os técnicos da Controladoria Geral da União (CGU) que estão em Maceió começam a analisar hoje a documentação, computadores e outros papéis que foram apreendidos pela Polícia Federal na Operação Gabiru, que resultou na prisão de 31 pessoas envolvidas no esquema de fraude na compra da merenda escolar com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os técnicos podem também começar a fazer novas auditorias nas prefeituras a partir de hoje.

Vinte e sete pessoas continuam presas na Superintendência da Polícia Federal, em Maceió, acusadas de desviar recursos públicos federais do FNDE, que deveriam ser destinados à merenda escolar. Quatro das 31 pessoas que estavam presas na PF, no bairro do Jaraguá, foram soltas.

O contador Teógenes Gameleira, que dava aparência de legalidade aos negócios ilícitos desenvolvidos pela quadrilha; Heleno Machado, um dos funcionários de uma das empresas fantasmas criadas por Rafael Torres, líder do esquema; Edmilson Ribeiro Guimarães, fabricante e fornecedor de notas frias utilizadas no desvio de recursos; e Wilma Araújo, funcionária de uma factoring que negociava cheques de prefeituras, foram libertados na sexta-feira pelos próprios policiais federais.

Segundo informações da Polícia Federal, todos teriam contribuído com as investigações policiais e por isso tiveram o benefício de sair da prisão.





Fonte: Agência Nordeste

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