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Ameaçada negociação sobre retirada de bases russas da Geórgia
Geórgia e Rússia voltaram nesta segunda-feira à mesa de negociações em Tbilisi sobre a retirada das duas bases militares russas da Geórgia, conscientes que o fracasso poderia levar à ruptura das relações bilaterais.
"Nossas relações atuais com a Rússia são construtivas, mas frias, embora espero que esta rodada de negociações permita chegar a determinados acordos", disse à EFE a presidente do Parlamento georgiano, Ninó Burdzhanadze.
Desde tempos soviéticos, a Rússia dispunha na Geórgia de quatro bases militares e, após fechar duas delas, ainda mantém outras duas em Batumi, às margens do mar Negro, e em Ajalkalaki, na fronteira da Geórgia com a Turquia e Armênia.
As relações entre ambos países estão tensas devido a que Tbilisi exigia que Moscou evacuasse ambas as bases antes de 1º de janeiro de 2008, enquanto que o Kremlin reclamava onze anos, depois sete e finalmente quatro, para concluir a retirada em 2009.
O Parlamento georgiano aprovou uma resolução, cujo cumprimento pelo governo depende do resultado desta rodada, que prevê sanções contra as bases militares russas, incluindo seu bloqueio, se Moscou não aceitar os prazos reivindicados.
O Parlamento russo (Duma) replicou com um chamado ao Kremlin a impor sanções econômicas à Geórgia e romper as relações caso Tbilisi adote medidas unilaterais contra as bases, que Moscou se comprometeu a retirar na cúpula da OSCE em 1999.
Finalmente, a pressão de Tbilisi, apoiado pelos Estados Unidos, fez com que Moscou apresentasse na semana passada um novo "projeto que contempla completar a retirada das bases russas da Geórgia durante 2008", segundo o Ministério de Exteriores russo.
"Nossas relações atuais com a Rússia são construtivas, mas frias, embora espero que esta rodada de negociações permita chegar a determinados acordos", disse à EFE a presidente do Parlamento georgiano, Ninó Burdzhanadze.
Desde tempos soviéticos, a Rússia dispunha na Geórgia de quatro bases militares e, após fechar duas delas, ainda mantém outras duas em Batumi, às margens do mar Negro, e em Ajalkalaki, na fronteira da Geórgia com a Turquia e Armênia.
As relações entre ambos países estão tensas devido a que Tbilisi exigia que Moscou evacuasse ambas as bases antes de 1º de janeiro de 2008, enquanto que o Kremlin reclamava onze anos, depois sete e finalmente quatro, para concluir a retirada em 2009.
O Parlamento georgiano aprovou uma resolução, cujo cumprimento pelo governo depende do resultado desta rodada, que prevê sanções contra as bases militares russas, incluindo seu bloqueio, se Moscou não aceitar os prazos reivindicados.
O Parlamento russo (Duma) replicou com um chamado ao Kremlin a impor sanções econômicas à Geórgia e romper as relações caso Tbilisi adote medidas unilaterais contra as bases, que Moscou se comprometeu a retirar na cúpula da OSCE em 1999.
Finalmente, a pressão de Tbilisi, apoiado pelos Estados Unidos, fez com que Moscou apresentasse na semana passada um novo "projeto que contempla completar a retirada das bases russas da Geórgia durante 2008", segundo o Ministério de Exteriores russo.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338366/visualizar/
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