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Fita traz novas denúncias sobre propinas em RO
Uma nova fita com os deputados envolvidos nas acusações de propina em Rondônia será veiculada hoje trazendo mais informações sobre o caso. As imagens, que passarão nesta noite no Fantástico, denunciam o pagamento de propina na eleição do deputado Carlão de Oliveira (PFL) para a presidência da Assembléia Legislativa de Rondônia e envolvem dois novos deputados em uma lista de 10 que dariam apoio ao governador Ivo Cassol (PSDB) em troca de R$ 50 mil por mês.
Segundo o jornal Estado de S.Paulo, o deputado Emílio Paulista (sem partido) afirma durante a gravação que Carlão de Oliveira pagou R$ 200 mil a cada parlamentar de um grupo de 14, para conseguir maioria e ser eleito presidente da Assembléia. Oliveira, já envolvido nas acusações de pedido de propina para o governador Ivo Cassol, negou as novas acusações. Na primeira fita exibida pelo Fantástico, no domingo passado, ele disse a Cassol que o esquema de pagamento de propina funcionava em duas administrações anteriores - a do hoje senador Valdir Raupp (PMDB) e de José Bianco (PFL).
Na nova fita, ainda aparecem os deputados Ronilton Capixaba (PL) e Ellen Ruth (afastada do PP), lendo para Ivo Cassol os nomes dos 10 deputados que fariam parte do esquema de apoio na Assembléia em troca do pagamento de propina mensal. Nesta lista, novos deputados são citados: Leudo Buriti (PTB) e Chico Paraíba (PMDB). Os dois negaram a informação ao serem procurados pelo Fantástico.
O caso veio à tona no último domingo, quando o programa Fantástico exibiu fitas gravadas pelo governador de Rondônia mostrando gravações feitas com uma câmera escondida em que deputados estaduais vão ao seu gabinete para pedir propina. A conversa foi gravada na casa do próprio Cassol. Na fita, os deputados estaduais Ronilton Capixaba (PL), Daniel Neri (PMDB) e Ellen Ruth (PP) pedem ao governador R$ 50 mil mensais de propina para cada um a fim de livrá-lo de um eventual pedido de impeachment e para garantir a "governabilidade".
Cassol foi denunciado na semana passada pelo Ministério Público por formação de quadrilha e fraude de licitações públicas durante sua gestão à frente da Prefeitura de Rolim de Moura (RO), entre 1998 e 2002. A deputada Ellen Ruth é relatora de uma comissão temporária especial instalada para investigar denúncia de crime de responsabilidade contra o governador.
Na gravação, os deputados chegam a propor a forma de levantar o dinheiro da propina. Ellen e Capixaba sugerem a Cassol promover superfaturamento em licitações para contratação de serviço de vigilância terceirizado. Os deputados dizem que estariam representando um grupo de 10 parlamentares ao todo. O flagrante montado pelo governador também mostra os deputados estaduais Emílio Paulista (PPS) e Amarildo de Almeida (PDT) pedindo propina ou favores.
Nesta semana, a Assembléia Legislativa de Rondônia decidiu afastar por 30 dias os sete deputados que apareceram na reportagem. Foram afastados os deputados Ellen Ruth (PP-Porto Velho), Amarildo de Almeida (PDT-Ouro Preto), Ronilton Capixaba (PL-Ouro Preto), Emílio Paulista (Sem partido-Cacoal), Kaká Mendonça (PTB-Pimenta Bueno), João da Muleta (PMDB-Jaru) e Daniel Neri (PMDB-Cacoal).
Segundo o jornal Estado de S.Paulo, o deputado Emílio Paulista (sem partido) afirma durante a gravação que Carlão de Oliveira pagou R$ 200 mil a cada parlamentar de um grupo de 14, para conseguir maioria e ser eleito presidente da Assembléia. Oliveira, já envolvido nas acusações de pedido de propina para o governador Ivo Cassol, negou as novas acusações. Na primeira fita exibida pelo Fantástico, no domingo passado, ele disse a Cassol que o esquema de pagamento de propina funcionava em duas administrações anteriores - a do hoje senador Valdir Raupp (PMDB) e de José Bianco (PFL).
Na nova fita, ainda aparecem os deputados Ronilton Capixaba (PL) e Ellen Ruth (afastada do PP), lendo para Ivo Cassol os nomes dos 10 deputados que fariam parte do esquema de apoio na Assembléia em troca do pagamento de propina mensal. Nesta lista, novos deputados são citados: Leudo Buriti (PTB) e Chico Paraíba (PMDB). Os dois negaram a informação ao serem procurados pelo Fantástico.
O caso veio à tona no último domingo, quando o programa Fantástico exibiu fitas gravadas pelo governador de Rondônia mostrando gravações feitas com uma câmera escondida em que deputados estaduais vão ao seu gabinete para pedir propina. A conversa foi gravada na casa do próprio Cassol. Na fita, os deputados estaduais Ronilton Capixaba (PL), Daniel Neri (PMDB) e Ellen Ruth (PP) pedem ao governador R$ 50 mil mensais de propina para cada um a fim de livrá-lo de um eventual pedido de impeachment e para garantir a "governabilidade".
Cassol foi denunciado na semana passada pelo Ministério Público por formação de quadrilha e fraude de licitações públicas durante sua gestão à frente da Prefeitura de Rolim de Moura (RO), entre 1998 e 2002. A deputada Ellen Ruth é relatora de uma comissão temporária especial instalada para investigar denúncia de crime de responsabilidade contra o governador.
Na gravação, os deputados chegam a propor a forma de levantar o dinheiro da propina. Ellen e Capixaba sugerem a Cassol promover superfaturamento em licitações para contratação de serviço de vigilância terceirizado. Os deputados dizem que estariam representando um grupo de 10 parlamentares ao todo. O flagrante montado pelo governador também mostra os deputados estaduais Emílio Paulista (PPS) e Amarildo de Almeida (PDT) pedindo propina ou favores.
Nesta semana, a Assembléia Legislativa de Rondônia decidiu afastar por 30 dias os sete deputados que apareceram na reportagem. Foram afastados os deputados Ellen Ruth (PP-Porto Velho), Amarildo de Almeida (PDT-Ouro Preto), Ronilton Capixaba (PL-Ouro Preto), Emílio Paulista (Sem partido-Cacoal), Kaká Mendonça (PTB-Pimenta Bueno), João da Muleta (PMDB-Jaru) e Daniel Neri (PMDB-Cacoal).
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338450/visualizar/
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