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Ministro iraquiano nega que grupo xiita esteja por trás de crimes
O ministro de Interior do Iraque, Bayan Jabr, negou neste sábado que a organização xiita Al-Badr esteja por trás dos seqüestros, torturas e assassinatos de clérigos denunciados pela comunidade sunita.
Em entrevista coletiva em Bagdá, o ministro iraquiano afirmou, além disso, que não pensa em renunciar, a não ser que receba um pedido do novo Parlamento para isso.
"Ninguém com responsabilidade me pediu para sair, só o Parlamento pode pedir que eu abandone meu cargo. Eu estou disposto a fazer pactos até com o diabo para acabar com o terrorismo em meu país", acrescentou.
Diversos grupos sunitas exigiram esta semana a saída do ministro do Interior, por considerá-lo culpado pela onda de detenções e desaparecimentos de clérigos e políticos da comunidade.
O secretário-geral da Associação de Decanos Muçulmanos, Harith al-Dhari, chegou a acusar diretamente, inclusive, à denominada "Brigada al-Badr", braço armado da coalizão xiita, que venceu as eleições em janeiro.
O agravamento do tradicional conflito entre sunitas e xiitas no Iraque despertou temores de uma guerra civil.
Os sunitas, que se sentem marginalizados, se mobilizaram este fim de semana com o fechamento de mesquitas durante três dias - um protesto pela ação da Polícia - e a criação de uma nova plataforma para defender seus direitos.
O último esforço para alcançar um acordo foi promovido na quinta-feira pelo primeiro-ministro, o xiita Ibrahim al-Jaafari, que informou que os clérigos detidos no últimos dias sob a acusação de promover a rebeldia serão libertados.
Em entrevista coletiva em Bagdá, o ministro iraquiano afirmou, além disso, que não pensa em renunciar, a não ser que receba um pedido do novo Parlamento para isso.
"Ninguém com responsabilidade me pediu para sair, só o Parlamento pode pedir que eu abandone meu cargo. Eu estou disposto a fazer pactos até com o diabo para acabar com o terrorismo em meu país", acrescentou.
Diversos grupos sunitas exigiram esta semana a saída do ministro do Interior, por considerá-lo culpado pela onda de detenções e desaparecimentos de clérigos e políticos da comunidade.
O secretário-geral da Associação de Decanos Muçulmanos, Harith al-Dhari, chegou a acusar diretamente, inclusive, à denominada "Brigada al-Badr", braço armado da coalizão xiita, que venceu as eleições em janeiro.
O agravamento do tradicional conflito entre sunitas e xiitas no Iraque despertou temores de uma guerra civil.
Os sunitas, que se sentem marginalizados, se mobilizaram este fim de semana com o fechamento de mesquitas durante três dias - um protesto pela ação da Polícia - e a criação de uma nova plataforma para defender seus direitos.
O último esforço para alcançar um acordo foi promovido na quinta-feira pelo primeiro-ministro, o xiita Ibrahim al-Jaafari, que informou que os clérigos detidos no últimos dias sob a acusação de promover a rebeldia serão libertados.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338478/visualizar/
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