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Internacional
Sábado - 21 de Maio de 2005 às 20:33

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O homem que, segundo o governo afegão, teria seqüestrado uma voluntária italiana negou neste sábado que a teria matado, e o governo anunciou que as buscas continuam.

Clementina Cantoni, 32 anos, funcionária da agência humanitária Care International, foi seqüestrada na segunda-feira por homens armados que interceptaram o veículo onde ela estava numa rua do centro de Cabul. Ela foi colocada em um carro branco da marca Toyota.

O homem que o governo afegão diz estar detendo Cantoni, Timoor Shah, disse ontem que ela foi estrangulada depois que o governou se recusou a atender aos pedidos dele."Eu a matei porque o governo não ouviu ou aceitou meus pedidos", disse Shah. Ele se recusou a dar detalhes, dizendo apenas: "O assunto acabou".

No entanto, um homem contatado no mesmo número de telefone discado pela agência de notícias Reuters disse hoje, à agência de notícias France Presse, que ainda estava negociando a libertação de Cantoni. Segundo a agência francesa, ele ampliou o prazo para o cumprimento de suas demandas para às 19hs (horário local) do domingo.

Membros do governo afegão ou da embaixada italiana não foram localizados por esta reportagem.

O presidente Hamid Karzai disse que as autoridades conhecem as identidades dos seqüestradores, mas se recusou a dar detalhes. "Estamos trabalhando para que ela seja libertada em segurança", disse Karzai em entrevista a jornalistas. "Quem a seqüestrou cometeu uma agressão contra o Afeganistão".





Fonte: Reuters

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