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Nacional
Sábado - 21 de Maio de 2005 às 16:50
Por: Beth Moreira

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São Paulo - O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), disse neste sábado que a rejeição, pelo Senado, do nome do ex-secretário de Justiça do Estado de São Paulo, Alexandre de Moraes, para integrar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que fiscalizará os trabalhos do Judiciário, não teve participação do governo.

"Não tenho nenhuma responsabilidade. Foram apenas 16 votos contra (Moraes)", disse Mercadante, acrescentando que outros candidatos, sem vinculação ao PSDB, tiveram votação menos expressiva do que a do ex-secretário, apoiado pelo governador paulista Geraldo Alckmin.

"O que aconteceu foi uma falta de atenção dos lideres da oposição, que patrocinavam essa candidatura", acrescentou Mercadante. O líder do PT disse que na votação, quarta-feira passada, havia dois senadores do PFL no plenário do Senado, partido ao qual Moraes é filiado, que não votaram (Romeu Tuma e Maria do Carmo Alves, segundo Mercadante). Outros dois senadores do PSDB também não votaram, disse o líder petista, sem citar nomes.

"Faltaram apenas dois votos para que ele (Moraes) fosse aprovado. Portanto, não houve nenhum movimento intencional por parte do governo", concluiu Mercadante. A rejeição ao candidato indicado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), acirrou ainda mais a briga entre governistas e oposição no Senado. O nome do ex-secretário estadual de Justiça havia sido aprovado na Câmara, por 183 votos. No Senado, obteve apenas 39, dois abaixo do mínimo necessário (41 votos).





Fonte: Agência Estado

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