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Índio de 15 anos é torturado por PMs no Pará
Belém - Um índio de 15 anos da tribo mundurucus, no oeste do Pará, foi torturado por um comerciante e por três policiais militares em Itaituba. Ele teve duas costelas quebradas, levou chutes e socos e sua orelha foi queimada com um isqueiro. O adolescente era acusado por um casal de comerciantes de ter roubado jóias e um aparelho de telefone celular.
Os militares estão presos no quartel da PM de Itaituba. O comerciante Leandro Rozo Domingues, que está foragido, foi quem comandou a sessão de tortura contra o índio. A mulher dele, Dolores do Socorro, que teria participado do espancamento, prestou depoimento e foi liberada, apesar de o crime contra a integridade indígena ser inafiançável.
Trazido para Belém, onde denunciou o caso, o índio apresenta várias escoriações pelo corpo. Organizações de direitos humanos e defensores da causa indígena vão denunciar o caso à Organização das Nações Unidas (ONU).
O índio contou que foi abordado na rua por um casal que o acusava de ter roubado jóias e um aparelho celular. Levado para uma casa, disse ter sofrido diversas agressões físicas para confessar o crime. A sessão de tortura durou cerca de cinco horas.
"Meu corpo ainda dói muito e sinto tonteiras. Eles me bateram com muita violência. Não tive como escapar", relatou aos agentes da Fundação Nacional do Índio (Funai), que foram até a Casa do Índio, onde o garoto está hospedado.
Os militares estão presos no quartel da PM de Itaituba. O comerciante Leandro Rozo Domingues, que está foragido, foi quem comandou a sessão de tortura contra o índio. A mulher dele, Dolores do Socorro, que teria participado do espancamento, prestou depoimento e foi liberada, apesar de o crime contra a integridade indígena ser inafiançável.
Trazido para Belém, onde denunciou o caso, o índio apresenta várias escoriações pelo corpo. Organizações de direitos humanos e defensores da causa indígena vão denunciar o caso à Organização das Nações Unidas (ONU).
O índio contou que foi abordado na rua por um casal que o acusava de ter roubado jóias e um aparelho celular. Levado para uma casa, disse ter sofrido diversas agressões físicas para confessar o crime. A sessão de tortura durou cerca de cinco horas.
"Meu corpo ainda dói muito e sinto tonteiras. Eles me bateram com muita violência. Não tive como escapar", relatou aos agentes da Fundação Nacional do Índio (Funai), que foram até a Casa do Índio, onde o garoto está hospedado.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338555/visualizar/
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