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Desarticulada rede que explorava brasileiras na Espanha
Dois cafetões brasileiros e um francês e 11 mulheres brasileiras foram detidos na localidade espanhola de Alcañices, em Zamora, onde uma rede de prostituição supostamente explorava as mulheres, que eram mantidas "em condições de semi-escravidão", informou neste sábado a polícia.
As mulheres, disse a polícia, eram enganadas e levadas para a Espanha para uma casa de prostituição em Alcañices. Ali, eram obrigadas a se prostituir. Algumas delas chegaram a ser violentadas por um dos chefes da rede.
As brasileiras declararam que eram ameaçadas e forçadas a se prostituir, mesmo quando estavam doentes ou não queriam atender alguns clientes. Além disso, conforme o depoimento delas, os chefes da rede as controlavam tanto que não podiam fazer nada livremente.
Regras rígidas Em seu trabalho na casa de prostituição, elas tinham que seguir regras rígidas e, aparentemente, eram multadas se não as cumprissem, como quando bebiam álcool, ficavam muito tempo sentadas sem atender os clientes ou falavam mais de 15 minutos com algum freguês sem manter relações sexuais com ele.
A operação efetuada no local por ordem judicial permitiu a apreensão de agendas e notas com as contas de cada uma das mulheres e a amortização da dívida que tinham com a organização, que cobrava 4.400 dólares pela viagem e pela tramitação dos papéis e outros 60 dólares diários pela hospedagem delas.
No Brasil, as mulheres eram enganadas com a promessa de um trabalho estável e bem remunerado de garçonete. Além disso, era dito a elas que a viagem custaria 4.500 reais, e não 4.400 dólares.
Detidos
Entre os detidos estão dois jovens brasileiros e um francês, considerados os responsáveis pela clube e que estão sendo acusados de delitos relativos à prostituição e contra os direitos dos trabalhadores e dos cidadãos estrangeiros.
Também foram detidas por estarem irregularmente na Espanha 11 mulheres brasileiras. Outras três com visto ainda válido também foram levadas para depor.
A rede desarticulada tinha ramificações em localidades portuguesas próximas a Alcañices, município que faz fronteira com Portugal. Também há integrantes da rede no Brasil, onde mulheres em precária situação econômica e social eram recrutadas e levadas para Zamora e Portugal após chegarem à Europa como turistas nos aeroportos de Madri ou de Paris.
As mulheres, disse a polícia, eram enganadas e levadas para a Espanha para uma casa de prostituição em Alcañices. Ali, eram obrigadas a se prostituir. Algumas delas chegaram a ser violentadas por um dos chefes da rede.
As brasileiras declararam que eram ameaçadas e forçadas a se prostituir, mesmo quando estavam doentes ou não queriam atender alguns clientes. Além disso, conforme o depoimento delas, os chefes da rede as controlavam tanto que não podiam fazer nada livremente.
Regras rígidas Em seu trabalho na casa de prostituição, elas tinham que seguir regras rígidas e, aparentemente, eram multadas se não as cumprissem, como quando bebiam álcool, ficavam muito tempo sentadas sem atender os clientes ou falavam mais de 15 minutos com algum freguês sem manter relações sexuais com ele.
A operação efetuada no local por ordem judicial permitiu a apreensão de agendas e notas com as contas de cada uma das mulheres e a amortização da dívida que tinham com a organização, que cobrava 4.400 dólares pela viagem e pela tramitação dos papéis e outros 60 dólares diários pela hospedagem delas.
No Brasil, as mulheres eram enganadas com a promessa de um trabalho estável e bem remunerado de garçonete. Além disso, era dito a elas que a viagem custaria 4.500 reais, e não 4.400 dólares.
Detidos
Entre os detidos estão dois jovens brasileiros e um francês, considerados os responsáveis pela clube e que estão sendo acusados de delitos relativos à prostituição e contra os direitos dos trabalhadores e dos cidadãos estrangeiros.
Também foram detidas por estarem irregularmente na Espanha 11 mulheres brasileiras. Outras três com visto ainda válido também foram levadas para depor.
A rede desarticulada tinha ramificações em localidades portuguesas próximas a Alcañices, município que faz fronteira com Portugal. Também há integrantes da rede no Brasil, onde mulheres em precária situação econômica e social eram recrutadas e levadas para Zamora e Portugal após chegarem à Europa como turistas nos aeroportos de Madri ou de Paris.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338577/visualizar/
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