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Investigadores aprovam indicativo de greve; PM está insatisfeita
Mais de 150 investigadores da Polícia Civil reunidos na tarde de ontem em assembléia geral na sede do Sindicato dos Agentes Policiais e Civis e Agentes Prisionais de Mato Grosso (Siagespoc), aprovaram por unanimidade, um indicativo de greve. Os policiais deram mais um prazo de 15 dias para o Governo do Estado, caso ele não faça uma proposta digna, os investigadores vão parar por tempo indeterminado no mês que vem.
A assembléia discutiu a paralisação da categoria, que reivindica do governo estadual vale transporte - cortado sem explicações, uma imposição de cima para baixo, orquestrada pelo governo, que joga pedra e esconde a mão -, a regulamentação da Lei para fins de promoção, ajuda de custo, que existe, mas que nunca foi paga, o pagamento de diárias para policiais em viagens, adicional noturno, aumento da taxa previdenciária e o carro chefe da discussão: uma reposição salarial imediata de 20% para a categoria.
A DECISÃO - Depois de mais de três horas de discussão a “paralisação-já” foi deixada de lado. Os policiais entenderam que seria mais coerente esperar por mais 15 dias. Caso o governo não der sinais de avanços nas negociações, a assembléia volta a se reunir apenas para referendar a greve a partir da meia noite de sábado, 14 de junho.
O investigador Cleverson Gonçalves da Silva, presidente do Siagespoc, disse na manhã de hoje, que o Governo do Estado está oferecendo apenas 6% de reajuste, “Um absurdo. Não dá para agüentar, além de enfrentar bandidos armados, temos que lutar para ter uma vida melhor e digna”, desabafa Silva.
Os investigadores desta vez não vão ficar sozinhos caso a grave aconteça. Os delegados também não estão satisfeitos, embora nada falem por enquanto, e os escrivães também ameaçam acompanhar os investigadores. Eles prometem dar apoio total, alegando que também estão com seus salários defasados.
Na realidade, a Segurança Pública de Mato Grosso não anda lá muito bem das pernas. As reclamações são constantes, tanto da população, que vê a violência aumentar dia-a-dia sem que uma providência séria e imediata seja tomada, quanto os próprios policiais, que lutam com unhas e dentes, mas estão perdendo a guerra para os bandidos.
O problema da Segurança não é apenas salário, que é pouco e obrigada policiais civis e militares a fazerem horas extras como seguranças em outras áreas, mas principalmente a falta de homens. Faltam delegados, escrivães, investigadores, agentes prisionais e policiais militares.
PM INSATISFEITA -A Polícia Militar, segundo a reportagem do Site 24 Horas News apurou, já tem dado sinais que não estar satisfeita com a questão salarial do governo. A PM também reclama de falta de condição de trabalho e, principalmente da redução do efeito, pois faltam homens para trabalhar no combate à violência, a única que está crescendo em Mato Grosso e em todo o país.
Hoje a Polícia teria que ter um efetivo, de no mínimo 15 mil homens, pois a projeção feita para 1980, já era de 11 mil policiais. Hoje, 25 anos depois, o efetivo da PM ainda não chegou a sete mil homens.
Os militares, que andam meio que calados, falando apenas pelos bastidores, reclamam baixinho: “Estamos trabalhando dobrado, muitas vezes triplicados para segurar a violência, mesmo assim não estamos conseguindo. Não vejo a minha filha há mais de uma semana. Parece ironia, mas minha mulher também reclama, principalmente a falta. É que a minha casa já foi arrombada duas vezes”, detona um policial que pediu para não ser identificado.
O mesmo militar então lembra: “Além de ganhar muito bem, quase ou mais de seis vezes o que a gente ganha, o policial federal tem suas 72 horas de folgas sagradas para ficar com a família. E lá na Polícia Federal também tem carência de homens para trabalhar”, conclui.
A assembléia discutiu a paralisação da categoria, que reivindica do governo estadual vale transporte - cortado sem explicações, uma imposição de cima para baixo, orquestrada pelo governo, que joga pedra e esconde a mão -, a regulamentação da Lei para fins de promoção, ajuda de custo, que existe, mas que nunca foi paga, o pagamento de diárias para policiais em viagens, adicional noturno, aumento da taxa previdenciária e o carro chefe da discussão: uma reposição salarial imediata de 20% para a categoria.
A DECISÃO - Depois de mais de três horas de discussão a “paralisação-já” foi deixada de lado. Os policiais entenderam que seria mais coerente esperar por mais 15 dias. Caso o governo não der sinais de avanços nas negociações, a assembléia volta a se reunir apenas para referendar a greve a partir da meia noite de sábado, 14 de junho.
O investigador Cleverson Gonçalves da Silva, presidente do Siagespoc, disse na manhã de hoje, que o Governo do Estado está oferecendo apenas 6% de reajuste, “Um absurdo. Não dá para agüentar, além de enfrentar bandidos armados, temos que lutar para ter uma vida melhor e digna”, desabafa Silva.
Os investigadores desta vez não vão ficar sozinhos caso a grave aconteça. Os delegados também não estão satisfeitos, embora nada falem por enquanto, e os escrivães também ameaçam acompanhar os investigadores. Eles prometem dar apoio total, alegando que também estão com seus salários defasados.
Na realidade, a Segurança Pública de Mato Grosso não anda lá muito bem das pernas. As reclamações são constantes, tanto da população, que vê a violência aumentar dia-a-dia sem que uma providência séria e imediata seja tomada, quanto os próprios policiais, que lutam com unhas e dentes, mas estão perdendo a guerra para os bandidos.
O problema da Segurança não é apenas salário, que é pouco e obrigada policiais civis e militares a fazerem horas extras como seguranças em outras áreas, mas principalmente a falta de homens. Faltam delegados, escrivães, investigadores, agentes prisionais e policiais militares.
PM INSATISFEITA -A Polícia Militar, segundo a reportagem do Site 24 Horas News apurou, já tem dado sinais que não estar satisfeita com a questão salarial do governo. A PM também reclama de falta de condição de trabalho e, principalmente da redução do efeito, pois faltam homens para trabalhar no combate à violência, a única que está crescendo em Mato Grosso e em todo o país.
Hoje a Polícia teria que ter um efetivo, de no mínimo 15 mil homens, pois a projeção feita para 1980, já era de 11 mil policiais. Hoje, 25 anos depois, o efetivo da PM ainda não chegou a sete mil homens.
Os militares, que andam meio que calados, falando apenas pelos bastidores, reclamam baixinho: “Estamos trabalhando dobrado, muitas vezes triplicados para segurar a violência, mesmo assim não estamos conseguindo. Não vejo a minha filha há mais de uma semana. Parece ironia, mas minha mulher também reclama, principalmente a falta. É que a minha casa já foi arrombada duas vezes”, detona um policial que pediu para não ser identificado.
O mesmo militar então lembra: “Além de ganhar muito bem, quase ou mais de seis vezes o que a gente ganha, o policial federal tem suas 72 horas de folgas sagradas para ficar com a família. E lá na Polícia Federal também tem carência de homens para trabalhar”, conclui.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338578/visualizar/
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