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Internacional
Sábado - 21 de Maio de 2005 às 13:10

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O ministro espanhol da Justiça, Juan Fernando López Aguilar, considerou neste sábado a expulsão de Cuba de vários deputados e jornalistas europeus um "incidente desagradável e grave".

Cuba expulsou dois deputados europeus, um tcheco e outro alemão, duas ex-senadoras espanholas e cinco jornalistas poloneses que foram a Havana assistir ao Congresso para a Democracia em Cuba, organizado pelo grupo opositor ilegal Assembléia para a Promoção da Sociedade Civil (APSC).

O ministro López Aguilar, que está hoje em Las Palmas de Gran Canaria, lembrou que o assunto é da competência do Ministério de Assuntos Exteriores, que faz as gestões diplomáticas adequadas para expressar "a insatisfação e a reprovação, não apenas da Espanha, mas da União Européia e da comunidade internacional".

Segundo o ministro, o incidente é "inaceitável dentro dos termos de entendimento das relações bilaterais e multilaterais".

Da mesma forma, disse, contradiz os direitos e os princípios democráticos dos que têm "status de representantes políticos" e podem ter uma "interlocução livre quando visitarem um outro país".

Em Barcelona, a coalizão nacionalista Convergência e União (CiU), da região espanhola da Catalunha, informou hoje que seu deputado Jordi Xuclá, que seria expulso de Cuba junto com os deputados tcheco e alemão, continua na ilha graças à "pressão" do governo espanhol.

O secretário executivo da CiU, Carles Llorens, informou que "gestões de última hora" da embaixada espanhola em Havana e do Ministério de Assuntos Exteriores fizeram com que o deputado espanhol pudesse ficar em Havana.





Fonte: EFE

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