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Esportes
Sábado - 21 de Maio de 2005 às 12:10

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O mais comum é o futsal revelar jogadoras para a Seleção Brasileira feminina de campo, mas o esporte da quadra quer reverter esta situação. A técnica Maria Cristina de Oliveira abre as portas da camisa verde e amarela do salão para as estrelas dos gramados, que disputaram os Jogos Olímpicos de Atenas, por exemplo.

Questionada se existe a possibilidade das atletas do campo optarem pela Seleção de futsal caso se empolguem com a criação da Liga Feminina, Maria Cristina foi direta. "Imediatamente. Temos de pensar na qualidade e na possibilidade que vamos dar. Elas são referências", disse.

A treinadora lembra que a presença de algumas medalhistas de prata podem atrair grandes investimentos à Liga Feminina, que deve ter sua primeira edição neste ano. "A realidade do futsal feminino no Brasil ainda é difícil. Elas (atletas de futebol de campo) poderão fazer uma opção definitiva. Acho fundamental a presença delas para chamar atenção. A pessoas vão se interessar em ver estas atletas, o que atrai patrocínio e público".

Juliana Castro, zagueira e capitã do time de campo em Atenas, defende o São Paulo nos gramados no Campeonato Paulista deste ano, mas manteve seu vínculo com a Sabesp, do futsal. "Não dá para conciliar o campo e o salão. Se não estiver mais no São Paulo na época da Liga, vou jogar sim", avisou.

Maria Cristina lembra ainda que Daniela Alves, que também participou dos Jogos Olímpicos, foi jogar campo nos Estados Unidos, mas pode voltar para disputar a Liga Feminina. "O contrato da Daniela é de apenas três meses e existe a chance de ela voltar", disse.

Juliana Castro garante que não há muita dificuldade de as atletas do campo se readaptarem ao futsal. "Você acaba acostumando, pois durante o ano joga o campo e o salão. Só é um pouco difícil se adaptar ao piso e ao espaço, mas isso é rápido. No caso do Falcão, por exemplo, que sempre jogou salão, existe dificuldade", explicou.

Para a treinadora da Seleção, "é vital a criação da Liga". "Vou ter uma oportunidade maior de observação. Mas, mais do que isso, vai fazer o futsal feminino ser uma verdade. Vai ter a mesma prioridade do masculino, vai abrir leques de opções".





Fonte: Terra

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