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Cidades/Geral
Sábado - 21 de Maio de 2005 às 09:37

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Os servidores do Ministério da Previdência e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no estado do Rio farão uma assembléia na próxima terça-feira para decidir se entram em greve antes da paralisação nacional, prevista para 2 de junho. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, do Trabalho e da Previdência Social (Sindsprev/RJ), Rolando Medeiros, o motivo da mobilização estadual é a dificuldade dos servidores de receberem antigos passivos trabalhistas.

Ele explicou que a Justiça já deu ganho de causa às ações referentes ao pagamento das perdas de 3,17% do reajuste de 1995, dos 28,86% e dos 47,11% do Plano de Cargos e Carreiras (PCCS).

Um grupo de trabalho foi criado pelo sindicato e aprovado pelo Ministério da Previdência Social para calcular o valor dos passivos. No entanto, segundo Rolando Medeiros, a Procuradoria do INSS estaria criando dificuldades para realização dos cálculos.

"Eles estão criando dificuldades e não nos apresentam os parâmetros de cálculo. Não queremos receber a mais do que é devido, mas também não queremos receber a menos do que é de direito dos servidores do estado do Rio de Janeiro", disse Medeiros.

A assembléia do Sindsprev decidirá se a greve no Estado começará no dia 25 de maio. Uma paralisação nacional está prevista para 2 de junho para pressionar o governo por aumento salarial. O Rio de Janeiro concentra cerca de 25 mil servidores ativos e aposentados da Previdência. Em todo o Estado, existem 90 postos do INSS.





Fonte: Agência Brasil

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