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Xiita radical oferece-se para mediar conflito no Iraque
Bagdá - O clérigo radical xiita Muqtada al-Sadr se ofereceu para mediar o atual conflito entre xiitas e sunitas no Iraque. Al-Sadr, instigador de um levante armado que em agosto passado manteve em xeque as tropas americanas posicionadas no Iraque, impôs uma única condição: que não sejam chamados de terroristas aqueles que lutam contra a ocupação americana.
"Uma vez contatadas, as duas partes se disseram dispostas a aceitar minha mediação", disse o jovem clérigo, citado por redes de TV árabes. A oferta e sua aceitação não foram confirmadas nem desmentidas pelos líderes de ambas as comunidades no Iraque.
O conflito entre xiitas e sunitas se agravou hoje, com a decisão da liderança sunita de fechar as mesquitas por três dias, em protesto contra uma série de assassinatos e torturas de religiosos sunitas que, segundo acusam membros da comunidade, foi levada a cabo pelas forças de segurança iraquianas, controladas pelo novo governo de maioria xiita.
O primeiro-ministro do Iraque, o xiita Ibrahim al-Jaafari, declarou hoje em Ancara, durante sua primeira visita oficial ao exterior, que em seu país não há risco de guerra civil.
Os pregadores sunitas pediram às mulheres que durmam com os lenços islâmicos que cobrem suas cabeça e evitem usar trajes menores para dormir, porque "podem ser alvo daqueles que seqüestraram nossos clérigos".
"Nossas mulheres devem estar decentes inclusive quando dormem, com os lenços atados, ante a possibilidade de seus domicílios serem invadidos" no meio da noite, disse aos fiéis o clérigo sunita Abdel Yalil Al Fahdawi.
"Uma vez contatadas, as duas partes se disseram dispostas a aceitar minha mediação", disse o jovem clérigo, citado por redes de TV árabes. A oferta e sua aceitação não foram confirmadas nem desmentidas pelos líderes de ambas as comunidades no Iraque.
O conflito entre xiitas e sunitas se agravou hoje, com a decisão da liderança sunita de fechar as mesquitas por três dias, em protesto contra uma série de assassinatos e torturas de religiosos sunitas que, segundo acusam membros da comunidade, foi levada a cabo pelas forças de segurança iraquianas, controladas pelo novo governo de maioria xiita.
O primeiro-ministro do Iraque, o xiita Ibrahim al-Jaafari, declarou hoje em Ancara, durante sua primeira visita oficial ao exterior, que em seu país não há risco de guerra civil.
Os pregadores sunitas pediram às mulheres que durmam com os lenços islâmicos que cobrem suas cabeça e evitem usar trajes menores para dormir, porque "podem ser alvo daqueles que seqüestraram nossos clérigos".
"Nossas mulheres devem estar decentes inclusive quando dormem, com os lenços atados, ante a possibilidade de seus domicílios serem invadidos" no meio da noite, disse aos fiéis o clérigo sunita Abdel Yalil Al Fahdawi.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338795/visualizar/
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