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Empresas aceitam negociar mudanças no reajuste da tarifa de luz
Rio – As distribuidoras de energia esperam apenas uma manifestação formal do governo para iniciarem a negociação sobre troca do indexador para reajuste das contas de luz. "Se o governo chegar a propor, nós vamos sentar para discutir, até para ver qual é a proposta para eventualmente alterar alguma coisa que está no fundamento do contrato", afirmou o presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (ABRADEE), Luís Carlos Guimarães.
Atualmente, as tarifas de energia são reajustadas pelo Índice Geral de Preços do Mercado(IGP-M). Mas o governo federal já manifestou interesse em substituir o IGP-M, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo(IPCA).
Luiz Carlos Guimarães frisou que como se trata de uma negociação, o setor quer ver como ela vai se processar. Frisou, entretanto, que "em tese, a troca simples de indicador não será feita jamais pelas distribuidoras, até porque entendemos que a empresa, quando fez a oferta e assinou o contrato, ela levou em conta nos seus cálculos o indicador IGP-M. Qualquer alteração contratual terá que ser reexaminada profundamente pela própria empresa".
O Presidente da Abradee analisou que uma possível alteração de índices de reajuste envolverá inclusive uma compensação para as empresas. "Esse é nosso entendimento". Disse que a compensação pode ser feita de várias maneiras, como por exemplo, através da "consolidação de alguma coisa em termos de contratos", ou "estabilização maior do negócio". Ressaltou a necessidade de se ouvir primeiro o governo, tendo em vista que o pleito não é das empresas. As companhias não estão se queixando dos contratos, avaliou.
Reconheceu que o indicador que reajusta monetariamente o valor da tarifa é algo da maior importância para quem está no negócio. "Então, é a última coisa que nós gostaríamos de ver modificado. Não tenha dúvida. Mas, não podemos ser também resistentes ao ponto de não sentar para discutir e ver se há uma negociação a ser feita. Se há essa sinalização, esse pleito, pode contar conosco. Tenho certeza que seremos bons ouvidos".
Atualmente, as tarifas de energia são reajustadas pelo Índice Geral de Preços do Mercado(IGP-M). Mas o governo federal já manifestou interesse em substituir o IGP-M, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo(IPCA).
Luiz Carlos Guimarães frisou que como se trata de uma negociação, o setor quer ver como ela vai se processar. Frisou, entretanto, que "em tese, a troca simples de indicador não será feita jamais pelas distribuidoras, até porque entendemos que a empresa, quando fez a oferta e assinou o contrato, ela levou em conta nos seus cálculos o indicador IGP-M. Qualquer alteração contratual terá que ser reexaminada profundamente pela própria empresa".
O Presidente da Abradee analisou que uma possível alteração de índices de reajuste envolverá inclusive uma compensação para as empresas. "Esse é nosso entendimento". Disse que a compensação pode ser feita de várias maneiras, como por exemplo, através da "consolidação de alguma coisa em termos de contratos", ou "estabilização maior do negócio". Ressaltou a necessidade de se ouvir primeiro o governo, tendo em vista que o pleito não é das empresas. As companhias não estão se queixando dos contratos, avaliou.
Reconheceu que o indicador que reajusta monetariamente o valor da tarifa é algo da maior importância para quem está no negócio. "Então, é a última coisa que nós gostaríamos de ver modificado. Não tenha dúvida. Mas, não podemos ser também resistentes ao ponto de não sentar para discutir e ver se há uma negociação a ser feita. Se há essa sinalização, esse pleito, pode contar conosco. Tenho certeza que seremos bons ouvidos".
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338846/visualizar/
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