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Cientistas britânicos anunciam clonagem de embrião humano
Cientistas britânicos afirmam ter clonado o primeiro embrião humano do país.
Uma equipe de pequisadores da Universidade de Newcastle usou óvulos de 11 mulheres, removeu o material genético e o substituiu com o DNA de células-tronco embriônicas.
Três dos clones resultantes viveram e cresceram no laboratório por três dias e um chegou a sobreviver por cinco dias.
O objetivo desse tipo de pesquisa – que suscita polêmicas no mundo inteiro – é produzir embriões clonados a partir dos quais células-tronco podem ser usados para tratar doenças.
Células-tronco podem se transformar em qualquer tecido do corpo e, em teoria, poderiam substituir células comprometidas por condições como o mal de Parkinson ou pelo diabetes, por exemplo.
Células-tronco individualizadas
A pesquisa britânica, publicada no site Reproductive and BioMedicine Online, é divulgada no mesmo dia em que cientistas da Coréia do Sul anunciaram ter criado as primeiras células-tronco embriônicas humanas que podem ser desenvolvidas de acordo com as necessidades individuais dos pacientes.
A equipe sul-coreana retirou material genético das células da pele de alguns voluntários e as inserirou em óvulos de doadores que não tinham nenhuma relação com eles.
Desta forma, os pesquisadores dizem ter criado células-tronco que podem ser cultivadas de modo a se tornar qualquer tipo de tecido celular do corpo humano.
Eles afirmam que este pode ser um primeiro passo para tornar realidade a criação de tecidos em laboratório para uso em transplantes.
Clonagem terapêutica
A clonagem terapêutica, vista como a resposta para o tratamento de diversas doenças e deficiências, é permitida na Grã-Bretanha.
Já a técnica para fins reprodutivos – ou seja, a clonagem de embriões humanos com o objetivo de gerar um bebê – foi proibida em 2001.
Uma votação recente na ONU decidiu pela proibição de todos os tipos de clonagem humana, mas a decisão não tem validade legal, o que significa que a Grã-Bretanha pode continuar com as suas pesquisas sobre a clonagem terapêutica. Ainda assim, o uso de células-tronco embriônicas é considerado imoral por alguns e perigoso por outros. Grupos religiosos, especialmente, argumentam que embriões, mesmo criados em laboratórios, têm o potencial de se tornar uma vida humana e deveriam ser tratados como tal. Há também quem aponte para os riscos de uma técnica ainda pouco conhecida.
Os defensores da clonagem, por sua vez, destacam não só o potencial médico da clonagem, como a possibilidade de salvar espécies em risco de extinção.
Embora comemorada pelos cientistas de Newscastle, a pesquisa foi muito criticada pela organização ProLife Alliance (Aliança Pró-Vida). Uma representante da organização, Julia Millington, disse considerar a clonagem para fins de pesqusia "profundamente antiética".
Uma das cientistas envolvidas no estudo da Universidade de Newscastle, Alison Murdoch, no entanto, alertou que ainda falta muita pesquisa para a técnica possa ser empregada como se pretende.
"Nós estamos falando de vários anos antes que falemos de uma terapia baseda em células que podem ser usadas num paciente."
Três dos clones resultantes viveram e cresceram no laboratório por três dias e um chegou a sobreviver por cinco dias.
O objetivo desse tipo de pesquisa – que suscita polêmicas no mundo inteiro – é produzir embriões clonados a partir dos quais células-tronco podem ser usados para tratar doenças.
Células-tronco podem se transformar em qualquer tecido do corpo e, em teoria, poderiam substituir células comprometidas por condições como o mal de Parkinson ou pelo diabetes, por exemplo.
Células-tronco individualizadas
A pesquisa britânica, publicada no site Reproductive and BioMedicine Online, é divulgada no mesmo dia em que cientistas da Coréia do Sul anunciaram ter criado as primeiras células-tronco embriônicas humanas que podem ser desenvolvidas de acordo com as necessidades individuais dos pacientes.
A equipe sul-coreana retirou material genético das células da pele de alguns voluntários e as inserirou em óvulos de doadores que não tinham nenhuma relação com eles.
Desta forma, os pesquisadores dizem ter criado células-tronco que podem ser cultivadas de modo a se tornar qualquer tipo de tecido celular do corpo humano.
Eles afirmam que este pode ser um primeiro passo para tornar realidade a criação de tecidos em laboratório para uso em transplantes.
Clonagem terapêutica
A clonagem terapêutica, vista como a resposta para o tratamento de diversas doenças e deficiências, é permitida na Grã-Bretanha.
Já a técnica para fins reprodutivos – ou seja, a clonagem de embriões humanos com o objetivo de gerar um bebê – foi proibida em 2001.
Uma votação recente na ONU decidiu pela proibição de todos os tipos de clonagem humana, mas a decisão não tem validade legal, o que significa que a Grã-Bretanha pode continuar com as suas pesquisas sobre a clonagem terapêutica. Ainda assim, o uso de células-tronco embriônicas é considerado imoral por alguns e perigoso por outros. Grupos religiosos, especialmente, argumentam que embriões, mesmo criados em laboratórios, têm o potencial de se tornar uma vida humana e deveriam ser tratados como tal. Há também quem aponte para os riscos de uma técnica ainda pouco conhecida.
Os defensores da clonagem, por sua vez, destacam não só o potencial médico da clonagem, como a possibilidade de salvar espécies em risco de extinção.
Embora comemorada pelos cientistas de Newscastle, a pesquisa foi muito criticada pela organização ProLife Alliance (Aliança Pró-Vida). Uma representante da organização, Julia Millington, disse considerar a clonagem para fins de pesqusia "profundamente antiética".
Uma das cientistas envolvidas no estudo da Universidade de Newscastle, Alison Murdoch, no entanto, alertou que ainda falta muita pesquisa para a técnica possa ser empregada como se pretende.
"Nós estamos falando de vários anos antes que falemos de uma terapia baseda em células que podem ser usadas num paciente."
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/338917/visualizar/
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