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Superintendente do Ibama-MT diz que Maggi não respeita o Meio Ambiente
O governo de Mato Grosso não tem uma política ambiental e não respeita a Medida Provisória nº 2166 de 2001 que determina que nas áreas de Cerrado e de Floresta é obrigatório respeitar os 80% de reserva legal. A acusação foi feita pelo superintendente do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – em Mato Grosso, Hugo José Schuer Werler. Com esta declaração ele desmente as informações do secretário de Comunicação Social do governo Blairo Maggi de que o governador tem suas plantações de soja em áreas do Cerrado e não de Florestas e que, portanto, pode promover o desmate para aumentar a produção. Um exemplo deste desrespeito ao meio ambiente e que mostrado na noite de quinta-feira no Jornal Nacional é o município de Querência, área de Floresta, onde o governador mandou desmatar totalmente uma de suas extensas áreas para a plantação de soja.
Ao questionar o governo e afirmar que até hoje Blairo Maggi não demonstrou nenhuma preocupação com o meio ambiente, José Schuer disse que a responsabilidade pelo que vem acontecendo em áreas acima de 300 hectares é da Fema – Fundação Estadual do Meio Ambiente -, órgão ligado ao governo do Estado.
O superintendente acusou a Fema de em 6 de abril, para atender os grandes produtores mato-grossense ter baixado uma Instrução Normativa diminuindo a retração de reserva legal de 80% como determinava a lei para 50%. Schuer Werler disse que denunciou a questão ao Ministério Público Estadual, lembrando que a decisão da Fema estava indo contra a Legislação Federal e a favor dos grandes sojicultores.
Preocupado com o desmate de 48% da floresta amazônica em apenas um ano em Mato Grosso, José Schuer disse que é preciso tomar providências urgentes para evitar que o Estado fique sem sua maior riqueza que é a floresta. Ele explicou que a primeira iniciativa tem de partir da Assembléia Legislativa que não demonstra nenhum interesse em aprovar o zoneamento socioeconômico e ecológico. Segundo Schuer, a única coisa que o Ibama pode fazer neste momento, ao contrário do que prega José Carlos Dias, que coloca a culpa pelo desmatamento da Floresta, é cobrar pela mídia ações mais concretas do governo do Estado, que não mostra nenhum interesse. Segundo Schuer se não for discutido o mais urgente possível o problema do desmatamento agora, Mato Grosso terá de discutir em breve o ordenamento, porque a Floresta vai sucumbir na mão de ambiciosos sojicultores, o Pantanal vai estar degradado.
Para José Schuer, se o governo Blairo Maggi não tomar uma providência urgente e parar com a política de crescimento agrícola sem preservar as áreas de Floresta e Cerrado com determina a Legislação Federal, Mato Grosso em breve será um estado com o mínimo de cobertura vegetal. Ele prevê o fim do Cerrado e lembra que a desigualdade social será ainda mais acentuada com os pobres ficando mais pobres. O superintendente disse ainda que da maneira como a Fema vem trabalhando, não dando a mínima para o Meio Ambiente, outro problema que começa a aparecer é a expulsão dos pequenos e médios proprietários do campo.
Ao questionar o governo e afirmar que até hoje Blairo Maggi não demonstrou nenhuma preocupação com o meio ambiente, José Schuer disse que a responsabilidade pelo que vem acontecendo em áreas acima de 300 hectares é da Fema – Fundação Estadual do Meio Ambiente -, órgão ligado ao governo do Estado.
O superintendente acusou a Fema de em 6 de abril, para atender os grandes produtores mato-grossense ter baixado uma Instrução Normativa diminuindo a retração de reserva legal de 80% como determinava a lei para 50%. Schuer Werler disse que denunciou a questão ao Ministério Público Estadual, lembrando que a decisão da Fema estava indo contra a Legislação Federal e a favor dos grandes sojicultores.
Preocupado com o desmate de 48% da floresta amazônica em apenas um ano em Mato Grosso, José Schuer disse que é preciso tomar providências urgentes para evitar que o Estado fique sem sua maior riqueza que é a floresta. Ele explicou que a primeira iniciativa tem de partir da Assembléia Legislativa que não demonstra nenhum interesse em aprovar o zoneamento socioeconômico e ecológico. Segundo Schuer, a única coisa que o Ibama pode fazer neste momento, ao contrário do que prega José Carlos Dias, que coloca a culpa pelo desmatamento da Floresta, é cobrar pela mídia ações mais concretas do governo do Estado, que não mostra nenhum interesse. Segundo Schuer se não for discutido o mais urgente possível o problema do desmatamento agora, Mato Grosso terá de discutir em breve o ordenamento, porque a Floresta vai sucumbir na mão de ambiciosos sojicultores, o Pantanal vai estar degradado.
Para José Schuer, se o governo Blairo Maggi não tomar uma providência urgente e parar com a política de crescimento agrícola sem preservar as áreas de Floresta e Cerrado com determina a Legislação Federal, Mato Grosso em breve será um estado com o mínimo de cobertura vegetal. Ele prevê o fim do Cerrado e lembra que a desigualdade social será ainda mais acentuada com os pobres ficando mais pobres. O superintendente disse ainda que da maneira como a Fema vem trabalhando, não dando a mínima para o Meio Ambiente, outro problema que começa a aparecer é a expulsão dos pequenos e médios proprietários do campo.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/339007/visualizar/
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