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Vaticano quer estabelecer laços com China, diz bispo de Hong Kong
O bispo de Hong Kong, Joseph Zen Zi-kiun, declarou nesta sexta-feira que o Vaticano está "ansioso" para começar a negociar com a China o restabelecimento de relações diplomáticas, informou a rádio pública de Hong Kong.
O polêmico líder da diocese de Hong Kong disse ainda que o Vaticano está disposto a sacrificar suas relações com Taiwan para normalizar seus laços diplomáticos com a China e para criar um ambiente que permita uma maior liberdade religiosa dentro do país comunista. O único aliado europeu com o qual conta Taiwan é a Santa Sé.
Da mesma forma, Zen revelou que o papa Bento XVI estaria disposto a permitir que as autoridades de Pequim tenham voz na escolha dos bispos das dioceses chinesas. Há poucos dias, o Pontífice pediu aos países com os quais a Santa Sé não mantém relações que reconsiderem sua situação.
Um dos principais líderes na luta pela democracia em Hong Kong, o único lugar do país asiático onde existe liberdade religiosa real, Zen é assessor da Igreja Católica em matéria de suas relações com a China.
Se for verdadeira a mensagem de Zen, o Vaticano teria cedido assim às exigências de Pequim, que desde a morte do papa João Paulo II expressou seu desejo de estabelecer vínculos com a Santa Sé se esta rompesse com Taiwan e não interferisse nos assuntos religiosos internos da China.
China e Vaticano romperam laços diplomáticos em 1951, dois anos depois de Mao tsé-tung instaurar o regime comunista.
O polêmico líder da diocese de Hong Kong disse ainda que o Vaticano está disposto a sacrificar suas relações com Taiwan para normalizar seus laços diplomáticos com a China e para criar um ambiente que permita uma maior liberdade religiosa dentro do país comunista. O único aliado europeu com o qual conta Taiwan é a Santa Sé.
Da mesma forma, Zen revelou que o papa Bento XVI estaria disposto a permitir que as autoridades de Pequim tenham voz na escolha dos bispos das dioceses chinesas. Há poucos dias, o Pontífice pediu aos países com os quais a Santa Sé não mantém relações que reconsiderem sua situação.
Um dos principais líderes na luta pela democracia em Hong Kong, o único lugar do país asiático onde existe liberdade religiosa real, Zen é assessor da Igreja Católica em matéria de suas relações com a China.
Se for verdadeira a mensagem de Zen, o Vaticano teria cedido assim às exigências de Pequim, que desde a morte do papa João Paulo II expressou seu desejo de estabelecer vínculos com a Santa Sé se esta rompesse com Taiwan e não interferisse nos assuntos religiosos internos da China.
China e Vaticano romperam laços diplomáticos em 1951, dois anos depois de Mao tsé-tung instaurar o regime comunista.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/339025/visualizar/
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