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Internacional
Quinta - 19 de Maio de 2005 às 23:10

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Damasco - A Síria nega que tenha autorizado uma reunião, em seu território, de rebeldes iraquianos, que tentam se reorganizar após as derrotas impostas pela última operação dos EUA na fronteira entre os dois países. A notícia sobre o suposto encontro, que teria contado com a participação do terrorista jordaniano Abu Musab al-Zarqawi - líder da rede Al-Qaeda no Iraque -, foi revelada por uma fonte do Exército dos EUA e repercutiu hoje na imprensa iraquiana.

Segundo um oficial americano, que preferiu não se identificar, Al-Zarqawi e seu primeiro escalão se reuniram várias vezes desde a queda do regime do ditador iraquiano Saddam Hussein, em cinco países diferentes, para coordenar a ação da insurgência. O último desses encontros teria sido realizado em alguma data dentro dos últimos 30 dias em território sírio, afirmou a fonte, sem dar mais detalhes.

O oficial disse que a informação, obtida através da declaração de diversos rebeldes presos e interrogados pelas forças da coalizão liderada pelos EUA, foi comprovada pelos serviços secretos iraquianos e norte-americanos.

Um representante do Ministério sírio de Informação negou hoje essas notícias e advertiu que uma acusação deste tipo terá graves conseqüências políticas "a curto prazo". "Não há novidade. A Síria foi acusada nos últimos tempos de se tornar um lugar seguro para os terroristas. De protegê-los, treiná-los ou facilitar sua entrada no Iraque através da fronteira comum", explicou o assessor ministerial, Ahmad Hach Ali.

"A Síria não se relaciona com tais grupos ou pessoas e se esforça ao máximo para lutar contra o terrorismo. Não tem sentido que sejam feitas acusações desta forma, tão injustas, que categoricamente negamos", afirmou.





Fonte: EFE

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