Silval evita falar sobre os ajustes no secretariado
Ele adianta, no entanto, que não aceitará entregar nenhuma pasta de “porteira fechada”. “Não verticalizo mais nenhuma. Você faz o que quer, acabou. Secretaria vai ter o secretário e eu vou compor”, enfatizou. Desde que começaram as articulações para reformulação do secretariado, o peemedebista tem reiterado que vai descentralizar o poder que alguns partidos detêm sobre a estrutura da máquina, especialmente a Educação e Saúde, hoje na cota do PT e PP, respectivamente.
As duas pastas, inclusive, são assediadas por legendas. O PT enfrenta problemas para permanecer na Seduc graças a postura do deputado estadual Ademir Brunetto, que tem feito críticas sistemáticas ao Governo. Para piorar, o secretário estadual Ságuas Moraes teve as contas reprovadas.
Na Saúde, entretanto, a situação é mais delicada porque além da reprovação das contas, o relator do caso Luiz Henrique Lima solicitou a exoneração de Vander devido às irregularidades na secretaria.
De todo modo, Silval tem dito que pretende fazer a reforma ainda neste ano, ou seja, nos próximos 15 dias. Apesar disso, evita causar alarde sob justificativa de que não quer “criar terrorismo interno nos partidos”. O deputado federal Wellington Fagundes (PR) garante que as negociações com os republicanos estão bastante avançadas. Acredita que até segunda (17) deve haver um desfecho. Segundo ele, Silval já avalia lista tríplice encaminhada . “Estamos definindo, mas ainda não terminou”, despista.
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