Coréias decidem realizar reunião ministerial em Seul em junho
No entanto,tudo indica que após três dias de conversações os dois países não chegaram a nenhum compromisso para diminuir a tensão em torno ao programa de armas nucleares de Pyongyang.
O um comunicado conjunto as duas Coréias explicam que comemoram por essa época o quinto aniversário da histórica cúpula entre o então presidente do Sul, Kim Dae-jung, e o líder do Norte, Kim Jong-il.
Desde aquele 15 de junho de 2000, data que marcou um antes e um depois nas difíceis relações bilaterais, as duas Coréias realizaram 14 reuniões ministeriais alternativamente em Seul e Pyongyang.
De acordo com o mesmo documento, Coréia do Sul também decidiu que entregará ao norte 200.000 toneladas de adubos a partir de 21 de maio.
Pyongyang precisa de grande quantidade de adubo sul-coreano, como tinha manifestado a Seul nos últimos meses chegandoa solicitar mais de 500.000 toneladas só para esta primavera.
No entanto, o Sul negou seu pedido. A Coréia do Sul exigia em troca a restauração das conversações intercoreanas.
Esse era o "objetivo prioritário" deste encontro segundo explicou o vice-ministro de Unificação sul-coreano, Rhee Bong-jo, antes de partir esta manhã rumo à fronteira mais protegida do planeta.
Desta maneira, o chefe da delegação sul-coreana revelou que no assunto sobre o programa de armas nucleares do Norte, que atrai toda a atenção internacional, era pouco provável que acontecessem avanços.
Coréia do Norte e Coréia do Sul, divididas desde 1945, se encontram tecnicamente em guerra, pois no fim do conflito armado de 1950-1953 só foi assinado um armistício e ficou pendente a rubrica de um tratado de paz.
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