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Internacional
Quarta - 18 de Maio de 2005 às 23:10

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Nova York - A Força Aérea americana, dizendo que precisa ocupar o espaço além da atmosfera para proteger o país, quer a aprovação do presidente George W. Bush para a aprovação de uma nova diretriz de segurança nacional que permitirá aos EUA usar o espaço para o posicionamento de armas ofensivas e defensivas. A proposta representa uma mudança substancial na política americana e provavelmente atrairá oposição internacional, informa The New York Times.

Qualquer posicionamento de armas no espaço oferecerá diversos desafios tecnológicos políticos e diplomáticos, embora nenhum tratado proíba o governo americano de fazê-lo - exceto no caso de armas de destruição em massa. A nova diretriz presidencial deve ser apresentada nas próximas semanas. Representantes da Força Aérea disseram que a diretriz não pede pela militarização do espaço. "O foco não é pôr armas no espaço", disse ao a major Karen Finn. "O foco é ter acesso livre ao espaço".

O Pentágono já gastou bilhões de dólares no desenvolvimento de armas espaciais e preparando planos para lançá-las. "Ainda não somos capazes de metralhar ou bombardear a partir do espaço", disse ano passado Pete Teets, então secretário da Força Aérea. "Não obstante, pensamos nessas possibilidades".

Em 2002, depois de analisar o relatório de uma comissão sobre o uso do espaço formada pelo secretário de Defesa Donald Rumsfled, Bush abandonou um tratado firmado com a antiga União Soviética que proibia armas no espaço.

A Força Aérea dos EUA acredita que "devemos estabelecer e manter superioridade no espaço", disse o general Lance Lord, que chefia o Comando Espacial da Aeronáutica, ao Congresso. A doutrina da Força Aérea define essa superioridade como "ser livre para a atacar e ser livre de ataque no espaço".

Essa visão vai exigir novas armas, novos satélites e novos modos de combater, além de custar bilhões.





Fonte: Agência Estado

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