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Dívida mobiliária fica estável em abril
A dívida pública interna em títulos deixou de subir em abril pela primeira vez em onze meses, impactada por uma concentração sazonal de resgates e pela valorização cambial, mostraram dados do Banco Central e do Tesouro Nacional nesta quarta-feira.
A dívida ficou estável em 874 bilhões de reais no mês passado, período em que os resgates de títulos superaram as emissões, pela primeira vez no ano, em 9,3 bilhões de reais.
No mês, a valorização cambial contribuiu para uma redução adicional de cerca de 2 bilhões de reais da dívida. A incidência dos juros, contudo, impediu uma redução do estoque, afirmou o Tesouro Nacional.
O coordenador de Operações da Dívida Pública, Ronnie Tavares, lembrou que, nos primeiros meses de cada trimestre, há uma concentração de vencimentos de LTNs —papéis prefixados—, o que eleva os resgates totais de títulos do governo.
Essa concentração —no valor total de 37,1 bilhões de reais— também teve o efeito de reduzir, em abril, a participação dos prefixados, papéis considerados mais adequados para o gerenciamento da dívida. A participação passou para 20,25 por cento do total, contra 21,52 por cento em março.
O intervalo previsto para esses papéis no Plano Anual de Financiamento do governo de 2005 vai de 20 a 30 por cento.
Também na contramão dos objetivos do governo, a parcela da dívida corrigida pela taxa Selic aumentou —de 56,98 por cento em março para 58,5 por cento em abril, considerando os contratos de swap.
NÍVEL CONFORTÁVEL PARA DÍVIDA CAMBIAL
A dívida cambial, contudo, teve nova queda e atingiu 4,62 por cento do estoque, contra 4,94 por cento em março, também considerando os efeitos do swap. A redução foi resultado de um resgate líquido de 0,8 bilhão de reais, aliado à apreciação de 5,06 por cento do real frente ao dólar no período.
Desconsiderando os efeitos do swap, a dívida cambial está em 3,95 por cento.
"Está todo mundo confortável com esse nível que a dívida está", afirmou o chefe do Departamento de Operações do Mercado Aberto do BC, Ivan de Oliveira Lima. Ele acrescentou que o passivo cambial interno do governo não deve ser zerado até o final do ano, mesmo porque há papéis cujos prazos de vencimento são superiores a um ano.
O prazo médio das emissões caiu em abril —de 27,2 para 22,9 meses—, como resultado de uma participação elevada de emissões de papéis prefixados, que têm prazo menor— enquanto o do estoque elevou-se ligeiramente, de 27,8 meses em março para 27,9 meses.
A parcela de papéis vincendos em 12 meses ficou praticamente estável, tendo variado de 43 por cento em março para 42,9 por cento em abril.
Essa foi a primeira vez desde maio do ano passado em que o estoque da dívida mobiliária não subiu. Na ocasião, a dívida caiu para 748,4 bilhões de reais, contra 767,7 bilhões de reais no mês anterior.
No mês, a valorização cambial contribuiu para uma redução adicional de cerca de 2 bilhões de reais da dívida. A incidência dos juros, contudo, impediu uma redução do estoque, afirmou o Tesouro Nacional.
O coordenador de Operações da Dívida Pública, Ronnie Tavares, lembrou que, nos primeiros meses de cada trimestre, há uma concentração de vencimentos de LTNs —papéis prefixados—, o que eleva os resgates totais de títulos do governo.
Essa concentração —no valor total de 37,1 bilhões de reais— também teve o efeito de reduzir, em abril, a participação dos prefixados, papéis considerados mais adequados para o gerenciamento da dívida. A participação passou para 20,25 por cento do total, contra 21,52 por cento em março.
O intervalo previsto para esses papéis no Plano Anual de Financiamento do governo de 2005 vai de 20 a 30 por cento.
Também na contramão dos objetivos do governo, a parcela da dívida corrigida pela taxa Selic aumentou —de 56,98 por cento em março para 58,5 por cento em abril, considerando os contratos de swap.
NÍVEL CONFORTÁVEL PARA DÍVIDA CAMBIAL
A dívida cambial, contudo, teve nova queda e atingiu 4,62 por cento do estoque, contra 4,94 por cento em março, também considerando os efeitos do swap. A redução foi resultado de um resgate líquido de 0,8 bilhão de reais, aliado à apreciação de 5,06 por cento do real frente ao dólar no período.
Desconsiderando os efeitos do swap, a dívida cambial está em 3,95 por cento.
"Está todo mundo confortável com esse nível que a dívida está", afirmou o chefe do Departamento de Operações do Mercado Aberto do BC, Ivan de Oliveira Lima. Ele acrescentou que o passivo cambial interno do governo não deve ser zerado até o final do ano, mesmo porque há papéis cujos prazos de vencimento são superiores a um ano.
O prazo médio das emissões caiu em abril —de 27,2 para 22,9 meses—, como resultado de uma participação elevada de emissões de papéis prefixados, que têm prazo menor— enquanto o do estoque elevou-se ligeiramente, de 27,8 meses em março para 27,9 meses.
A parcela de papéis vincendos em 12 meses ficou praticamente estável, tendo variado de 43 por cento em março para 42,9 por cento em abril.
Essa foi a primeira vez desde maio do ano passado em que o estoque da dívida mobiliária não subiu. Na ocasião, a dívida caiu para 748,4 bilhões de reais, contra 767,7 bilhões de reais no mês anterior.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/339446/visualizar/
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