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Japão se compromete a ajudar na expansão do aeroporto de Cabul
O Japão se comprometeu nesta quarta-feira a entregar ao Afeganistão 3 bilhões de ienes (28 milhões de dólares) para a construção de um terminal internacional no aeroporto de Cabul, segundo o acordo assinado em Tóquio.
Os encarregados de assinar esse acordo foram os ministros de Exteriores do Japão, Nobutaka Machimura, e do Afeganistão, Abdullah Abdullah, que se encontra em Tóquio em uma visita de três dias para obter apoio à reconstrução de seu país.
"O povo e o governo do Afeganistão estão muito agradecidos" pela ajuda do Japão e pelo projeto de construção do terminal internacional no aeroporto de Cabul", disse Abdullah.
O terminal internacional da capital afegã deverá ser concluído no ano 2007. Atualmente, os vôos nacionais e os internacionais utilizam as mesmas instalações no aeroporto de Cabul.
Os dois ministros de Exteriores também assinaram um acordo de cooperação técnica para consolidar os intercâmbios entre os dois países, com envio de especialistas japoneses ao Afeganistão, cujos técnicos poderão se formar no Japão.
Machimura garantiu que o Japão continuará prestando seu apoio e aumentará sua ajuda nos campos de educação, construção de infra-estruturas, com especial atenção às estradas, e agricultura.
Abdullah manifestou o apoio de sua administração às aspirações do Japão de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O chefe da diplomacia afegã se reuniu horas antes com o primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, com quem abordou a assistência humanitária que o Japão presta no Afeganistão e a mobilização de vários de seus navios de guerra no Oceano Índico como apoio logístico para as operações dos EUA nesse país.
"O Japão foi um dos principais doadores" do Afeganistão e "desejamos que tal compromisso continue em um prazo amplo para conseguir um Estado próspero e estável", disse Abdullah.
O primeiro-ministro japonês afirmou que o Japão "ampliará toda a cooperação que possa consolidar (no Afeganistão) um governo estável".
Segundo o jornal japonês Nihon Keizai Shimbun, o governo de Koizumi já teria decidido ampliar essa missão de apoio logístico às operações militares dos EUA no Afeganistão durante mais dois anos.
A Lei de Luta Antiterrorista aprovada pelo Parlamento japonês em novembro de 2001, no meio da campanha lançada pelos EUA contra o regime Talibã, deu a autorização para que o Japão enviasse vários de seus navios e aviões ao Oceano Índico, a primeira missão militar japonesa no exterior após o fim da Segunda Guerra Mundial.
Em dezembro de 2003, o governo aprovou outra lei com apoio do Legislativo que lhe permitiu estacionar no sul do Iraque um contingente de 600 soldados, que deverão se retirar antes do fim do ano.
A atual extensão da missão militar japonesa no Índico expira em novembro, e para ampliar esse período o governo deveria apresentar uma nova emenda de lei perante o Parlamento o próximo mês.
Os encarregados de assinar esse acordo foram os ministros de Exteriores do Japão, Nobutaka Machimura, e do Afeganistão, Abdullah Abdullah, que se encontra em Tóquio em uma visita de três dias para obter apoio à reconstrução de seu país.
"O povo e o governo do Afeganistão estão muito agradecidos" pela ajuda do Japão e pelo projeto de construção do terminal internacional no aeroporto de Cabul", disse Abdullah.
O terminal internacional da capital afegã deverá ser concluído no ano 2007. Atualmente, os vôos nacionais e os internacionais utilizam as mesmas instalações no aeroporto de Cabul.
Os dois ministros de Exteriores também assinaram um acordo de cooperação técnica para consolidar os intercâmbios entre os dois países, com envio de especialistas japoneses ao Afeganistão, cujos técnicos poderão se formar no Japão.
Machimura garantiu que o Japão continuará prestando seu apoio e aumentará sua ajuda nos campos de educação, construção de infra-estruturas, com especial atenção às estradas, e agricultura.
Abdullah manifestou o apoio de sua administração às aspirações do Japão de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O chefe da diplomacia afegã se reuniu horas antes com o primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, com quem abordou a assistência humanitária que o Japão presta no Afeganistão e a mobilização de vários de seus navios de guerra no Oceano Índico como apoio logístico para as operações dos EUA nesse país.
"O Japão foi um dos principais doadores" do Afeganistão e "desejamos que tal compromisso continue em um prazo amplo para conseguir um Estado próspero e estável", disse Abdullah.
O primeiro-ministro japonês afirmou que o Japão "ampliará toda a cooperação que possa consolidar (no Afeganistão) um governo estável".
Segundo o jornal japonês Nihon Keizai Shimbun, o governo de Koizumi já teria decidido ampliar essa missão de apoio logístico às operações militares dos EUA no Afeganistão durante mais dois anos.
A Lei de Luta Antiterrorista aprovada pelo Parlamento japonês em novembro de 2001, no meio da campanha lançada pelos EUA contra o regime Talibã, deu a autorização para que o Japão enviasse vários de seus navios e aviões ao Oceano Índico, a primeira missão militar japonesa no exterior após o fim da Segunda Guerra Mundial.
Em dezembro de 2003, o governo aprovou outra lei com apoio do Legislativo que lhe permitiu estacionar no sul do Iraque um contingente de 600 soldados, que deverão se retirar antes do fim do ano.
A atual extensão da missão militar japonesa no Índico expira em novembro, e para ampliar esse período o governo deveria apresentar uma nova emenda de lei perante o Parlamento o próximo mês.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/339516/visualizar/
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