Repórter News - reporternews.com.br
Otan espera que crise no Uzbequistão seja resolvida sem violência
O representante especial do secretário-geral da Otan, Robert Simmons, disse nesta quarta-feira em Bishkek, capital do Quirguistão, que espera que a crise no Uzbequistão seja resolvida sem mais derramamento de sangue.
"É necessário que a crise uzbeque seja resolvida sem mais derramamento de sangue. É preocupante a forma como o país encarará os fatos violentos do fim de semana", disse Simmons.
Simmons lembrou que, em virtude do programa de cooperação no pós-soviético conhecido como a Associação para a Paz, o Uzbequistão "se comprometeu a resolver todos os assuntos internos por meios pacíficos".
O representante da Aliança Atlântica pediu "moderação" às autoridades e às outras partes para evitar que se repitam os confrontos do fim de semana no vale de Fergana, a área mais pobre, povoada e instável da Ásia Central.
Simmons negou que existem paralelos entre a "Revolução das Tulipas" do Quirguistão e os fatos no Uzbequistão, já que no primeiro caso "a causa dos protestos foram as eleições e tudo se decidiu pacificamente. Enquanto isso, no Uzbequistão o cenário foi muito diferente".
Na sua opinião, não se pode descartar que "uma parte importante da população do Uzbequistão deseje o reforço dos valores democráticos".
Simmons, vice-secretário geral da Divisão de Assuntos Políticos da Otan, elogiou a reação das autoridades do Quirguistão à entrada em seu território de mais de 50 uzbeques que fugiam da repressão militar.
O representante negou também qualquer intervenção da Aliança nas revoluções ocorridas nos últimos meses na Geórgia (2003), na Ucrânia (2004) e no Quirguistão (2005).
Simmons descartou que a Otan vá enviar tropas de pacificação para alguma das ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central.
O Uzbequistão, o país mais povoado da área, com 26 milhões de habitantes, é o principal aliado dos EUA na luta contra o terrorismo nesta parte do mundo desde que lhe cedeu uma base militar para a guerra no Afeganistão (2001).
Simmons lembrou que, em virtude do programa de cooperação no pós-soviético conhecido como a Associação para a Paz, o Uzbequistão "se comprometeu a resolver todos os assuntos internos por meios pacíficos".
O representante da Aliança Atlântica pediu "moderação" às autoridades e às outras partes para evitar que se repitam os confrontos do fim de semana no vale de Fergana, a área mais pobre, povoada e instável da Ásia Central.
Simmons negou que existem paralelos entre a "Revolução das Tulipas" do Quirguistão e os fatos no Uzbequistão, já que no primeiro caso "a causa dos protestos foram as eleições e tudo se decidiu pacificamente. Enquanto isso, no Uzbequistão o cenário foi muito diferente".
Na sua opinião, não se pode descartar que "uma parte importante da população do Uzbequistão deseje o reforço dos valores democráticos".
Simmons, vice-secretário geral da Divisão de Assuntos Políticos da Otan, elogiou a reação das autoridades do Quirguistão à entrada em seu território de mais de 50 uzbeques que fugiam da repressão militar.
O representante negou também qualquer intervenção da Aliança nas revoluções ocorridas nos últimos meses na Geórgia (2003), na Ucrânia (2004) e no Quirguistão (2005).
Simmons descartou que a Otan vá enviar tropas de pacificação para alguma das ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central.
O Uzbequistão, o país mais povoado da área, com 26 milhões de habitantes, é o principal aliado dos EUA na luta contra o terrorismo nesta parte do mundo desde que lhe cedeu uma base militar para a guerra no Afeganistão (2001).
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/339530/visualizar/
Comentários