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EUA ameaçam China com acusação formal sobre câmbio
Os Estados Unidos acusaram a China de conduzir uma política cambial "altamente distorsiva" e ameaçou o país de acusá-lo formalmente de manipular a sua moeda, caso não haja uma revalorização do yuan (moeda chinesa).
A mais forte advertência feita pelos Estados Unidos à China sobre o assunto foi publicada num relatório do Departamento do Tesouro.
"As atuais políticas de câmbio chinesas são altamente distorsivas e representam um risco para a economia da China, seus parceiros comerciais e o crescimento econômico mundial", diz o relatório.
O governo americano há tempos diz que a desvalorização da moeda chinesa, que é atrelada ao dólar, torna os produtos do país artificialmente baratos, prejudicando a competitividade das mercadorias americanas.
A China, no entanto, tem até agora resistido á pressão e se recusado a mexer no câmbio.
A acusação formal por manipulação de câmbio poderia levar à imposição de sanções comerciais por parte do governo americano.
Alguns empresários americanos dizem que o yuan está desvalorizado em até 40% tornando os produtos chineses artificialmente baratos e os americanos, caros comparativamente.
O relatório também defende o fim do sistema de atrelamento do yuan ao dólar americano.
"Embora o regime de dez anos da China de câmbio atrelado possa ter contribuído para a estabilidade, esse não é mais o caso."
O secretário do Tesouro, John Snow, negou, porém, que o governo americano esteja defendendo a livre flutuação do yuan.
"Isso seria um erro agora", disse Snow. "O setor bancário da China não está preparado."
Muitos políticos americanos alegam que o baixo valor da moeda chinesa esteja alimentando o enorme déficit comercial que o país tem com a China – que no ano passado, chegou a US$ 162 bilhões.
A China também está sofrendo pressões de países asiáticos, como o Japão, para ajustar o seus sistema de câmbio.
Pequim tem argumentado que seus parceiros comerciais precisam ser pacienets, dizendo que necessira reformar o seu sistema bancário antes de poder mexer no câmbio.
A mais forte advertência feita pelos Estados Unidos à China sobre o assunto foi publicada num relatório do Departamento do Tesouro.
"As atuais políticas de câmbio chinesas são altamente distorsivas e representam um risco para a economia da China, seus parceiros comerciais e o crescimento econômico mundial", diz o relatório.
O governo americano há tempos diz que a desvalorização da moeda chinesa, que é atrelada ao dólar, torna os produtos do país artificialmente baratos, prejudicando a competitividade das mercadorias americanas.
A China, no entanto, tem até agora resistido á pressão e se recusado a mexer no câmbio.
A acusação formal por manipulação de câmbio poderia levar à imposição de sanções comerciais por parte do governo americano.
Alguns empresários americanos dizem que o yuan está desvalorizado em até 40% tornando os produtos chineses artificialmente baratos e os americanos, caros comparativamente.
O relatório também defende o fim do sistema de atrelamento do yuan ao dólar americano.
"Embora o regime de dez anos da China de câmbio atrelado possa ter contribuído para a estabilidade, esse não é mais o caso."
O secretário do Tesouro, John Snow, negou, porém, que o governo americano esteja defendendo a livre flutuação do yuan.
"Isso seria um erro agora", disse Snow. "O setor bancário da China não está preparado."
Muitos políticos americanos alegam que o baixo valor da moeda chinesa esteja alimentando o enorme déficit comercial que o país tem com a China – que no ano passado, chegou a US$ 162 bilhões.
A China também está sofrendo pressões de países asiáticos, como o Japão, para ajustar o seus sistema de câmbio.
Pequim tem argumentado que seus parceiros comerciais precisam ser pacienets, dizendo que necessira reformar o seu sistema bancário antes de poder mexer no câmbio.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/339643/visualizar/
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