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Diplomatas avaliam situação no Uzbequistão
Um grupo de diplomatas estrangeiros chegou a Andijan, no Uzbequistão, para investigar a onda de violência que atingiu a cidade na semana passada.
Junto com uma equipe de jornalistas, o grupo deve visitar o local onde militares abriram fogo contra manifestantes, algo que o governo uzbeque só permitiu após insistência da comunidade internacional.
Mas a correspondente da BBC no Uzbequistão Natalia Antelava disse que os diplomatas não poderão andar livremente pela cidade ou conversar com moradores sem supervisão de autoridades locais.
O governo do país diz que 169 pessoas morreram nos choques, mas fontes independentes acreditam que esse número pode ser bem maior.
Cidade preparada
A liderança uzbeque afirma que as regras para a visita dos diplomatas são necessárias para a segurança deles.
Moradores de Adijan disseram à BBC que as autoridades locais teriam preparado a cidade para a visita, limpando as ruas e começando a consertar prédios que foram destruídos durante os confrontos.
O governo insiste em que militantes islâmicos tinham a intenção de se rebelar e que isso estava por trás de boa parte da violência da última sexta-feira.
O governo americano tem sido pressionado a tomar uma decisão mais dura contra a liderança uzbeque, que é um forte aliado dos Estados Unidos na Ásia Central.
Na terça-feira, os Estados Unidos fizeram um apelo para que o governo do Uzbequistão faça reformas em seu sistema político, por causa do incidente.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse que os mortos eram inocentes e que "isso é sempre motivo para preocupação".
Rice disse ainda esperar que o governo uzbeque "esteja aberto para entender o que se passou".
"Ninguém está pedindo para que o governo negocie com terroristas. Essa não é a questão", afirmou ela. "A questão é que a sociedade uzbeque precisa de uma abertura, de uma reforma."
As declarações de Rice vieram horas depois da primeira resposta oficial da Rússia ao evento, culpando os militantes islâmicos.
Apesar disso, o ministro do Exterior russo Sergei Lavrov reconheceu que "uma grande quantidade de pessoas inocentes" morreu em Andijan e expressou sua "profunda decepção".
A onda de violência no Uzbequistão começou quando as forças do governo abriram fogo contra uma multidão de milhares de manifestantes durante um protesto para libertar 23 empresários acusados de serem extremistas islâmicos da prisão municipal.
Mas a correspondente da BBC no Uzbequistão Natalia Antelava disse que os diplomatas não poderão andar livremente pela cidade ou conversar com moradores sem supervisão de autoridades locais.
O governo do país diz que 169 pessoas morreram nos choques, mas fontes independentes acreditam que esse número pode ser bem maior.
Cidade preparada
A liderança uzbeque afirma que as regras para a visita dos diplomatas são necessárias para a segurança deles.
Moradores de Adijan disseram à BBC que as autoridades locais teriam preparado a cidade para a visita, limpando as ruas e começando a consertar prédios que foram destruídos durante os confrontos.
O governo insiste em que militantes islâmicos tinham a intenção de se rebelar e que isso estava por trás de boa parte da violência da última sexta-feira.
O governo americano tem sido pressionado a tomar uma decisão mais dura contra a liderança uzbeque, que é um forte aliado dos Estados Unidos na Ásia Central.
Na terça-feira, os Estados Unidos fizeram um apelo para que o governo do Uzbequistão faça reformas em seu sistema político, por causa do incidente.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse que os mortos eram inocentes e que "isso é sempre motivo para preocupação".
Rice disse ainda esperar que o governo uzbeque "esteja aberto para entender o que se passou".
"Ninguém está pedindo para que o governo negocie com terroristas. Essa não é a questão", afirmou ela. "A questão é que a sociedade uzbeque precisa de uma abertura, de uma reforma."
As declarações de Rice vieram horas depois da primeira resposta oficial da Rússia ao evento, culpando os militantes islâmicos.
Apesar disso, o ministro do Exterior russo Sergei Lavrov reconheceu que "uma grande quantidade de pessoas inocentes" morreu em Andijan e expressou sua "profunda decepção".
A onda de violência no Uzbequistão começou quando as forças do governo abriram fogo contra uma multidão de milhares de manifestantes durante um protesto para libertar 23 empresários acusados de serem extremistas islâmicos da prisão municipal.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/339644/visualizar/
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