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Mortes de ladrões não são esclarecidas
A polícia não esclarece assassinatos de bandidos mortos durante assaltos na Grande Cuiabá. São ladrões assassinados por populares que, cansados da violência se armam, atiram e matam os assaltantes. De outubro para cá, foram oito ladrões executados a tiros durante assaltos na capital e Várzea Grande. Desse total, metade foi de confronto com policiais militares. Neste caso, estão esclarecidos. A outra metade, no entanto, continua sem solução.
Para a chefe de operações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), policial civil Aparecida Behmer, a polícia não deixa de investigar todos esses homicídios, mas o desinteresse estaria nas testemunhas, segundo ela.
“As testemunhas não fornecem detalhes corretos de quem praticou esses crimes. E sem esses dados fica difícil chegar aos autores. Mesmo assim, continuamos investigando”, assegurou. Essas mesmas testemunhas acabam admitindo saber quem são os autores, mas na hora de oficializar (assinar o depoimento) acabam voltando atrás.
Nas mortes dos bandidos nos casos em que não houve confronto com PMs, policiais da DHPP encontraram pontos em comum. “Quem atirou é bom de mira”, disse um investigador.
Os investigadores entendem que esses exímios atiradores podem ser policiais ou ex-policiais, contratados para fazer segurança. Ou que residem na região onde ocorreram os assaltos.
Só no dia 30 de abril, foram dois casos de bandidos mortos a tiros enquanto roubavam. Um deles, Levi Ferreira, foi morto em confronto com policiais militares assim que roubou uma picape Hilux. Neste caso, é instaurado inquérito, mas os policiais podem argumentar que agiram no “estrito cumprimento do dever legal”, amparado pelo artigo 23 do Código Penal.
No outro, na Cohab Dom Orlando Chaves, no Cristo Rei, em Várzea Grande, Etelson Pereira Padrilha, de 19 anos, morreu após assaltar uma casa. Na saída, alguém atirou nos ladrões, matando um e deixando outro ferido. O bandido baleado no tórax foi preso em flagrante. “As pessoas estão cansadas de tanta violência e acabam reagindo. Não é o correto”, disse um policial plantonista na Delegacia Regional.
O policial adverte que as pessoas não podem ir reagindo e tentando tomar a arma para depois atirar no bandido. A ação pode fazer efeito contrário e o assalto pode terminar em latrocínio – o bandido matando a vítima.
Somente em maio, foram quatro casos de vítimas que reagiram a assaltos, ocorridos em estabelecimentos comerciais, casas e ruas. O resultado é que somente uma não ficou ferida porque o revólver do assaltante estava descarregado.
Para a chefe de operações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), policial civil Aparecida Behmer, a polícia não deixa de investigar todos esses homicídios, mas o desinteresse estaria nas testemunhas, segundo ela.
“As testemunhas não fornecem detalhes corretos de quem praticou esses crimes. E sem esses dados fica difícil chegar aos autores. Mesmo assim, continuamos investigando”, assegurou. Essas mesmas testemunhas acabam admitindo saber quem são os autores, mas na hora de oficializar (assinar o depoimento) acabam voltando atrás.
Nas mortes dos bandidos nos casos em que não houve confronto com PMs, policiais da DHPP encontraram pontos em comum. “Quem atirou é bom de mira”, disse um investigador.
Os investigadores entendem que esses exímios atiradores podem ser policiais ou ex-policiais, contratados para fazer segurança. Ou que residem na região onde ocorreram os assaltos.
Só no dia 30 de abril, foram dois casos de bandidos mortos a tiros enquanto roubavam. Um deles, Levi Ferreira, foi morto em confronto com policiais militares assim que roubou uma picape Hilux. Neste caso, é instaurado inquérito, mas os policiais podem argumentar que agiram no “estrito cumprimento do dever legal”, amparado pelo artigo 23 do Código Penal.
No outro, na Cohab Dom Orlando Chaves, no Cristo Rei, em Várzea Grande, Etelson Pereira Padrilha, de 19 anos, morreu após assaltar uma casa. Na saída, alguém atirou nos ladrões, matando um e deixando outro ferido. O bandido baleado no tórax foi preso em flagrante. “As pessoas estão cansadas de tanta violência e acabam reagindo. Não é o correto”, disse um policial plantonista na Delegacia Regional.
O policial adverte que as pessoas não podem ir reagindo e tentando tomar a arma para depois atirar no bandido. A ação pode fazer efeito contrário e o assalto pode terminar em latrocínio – o bandido matando a vítima.
Somente em maio, foram quatro casos de vítimas que reagiram a assaltos, ocorridos em estabelecimentos comerciais, casas e ruas. O resultado é que somente uma não ficou ferida porque o revólver do assaltante estava descarregado.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/339664/visualizar/
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