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MST tem quatro reivindicações principais para apresentar ao governo
Brasília – Os cerca de 12 mil participantes da Marcha Nacional pela Reforma Agrária, da qual participa o Movimento dos Trabalhadores rurais Sem-Terra (MST), a Via Campesina e outros movimentos sociais, chegam a Brasília com 16 reivindicações que pretendem apresentar ao governo. As principais delas são quatro: a reestruturação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o cumprimento do Plano Nacional de Reforma Agrária, a criação de uma linha de crédito especial e mudanças na definição de terra improdutiva para desapropriação.
Os sem-terra argumentam que a defasagem de funcionários no Incra, que é de 4 mil pessoas, dificulta a reforma agrária. Para eles, a reestruturação vai agilizar o processo. Os manifestantes também querem cobrar o cumprimento da meta anunciada no Plano Nacional de Reforma Agrária em 2003, de assentar 430 mil família até o fim do governo Lula. Eles argumentam que até agora foram assentadas 60 mil famílias e faltam 370 mil para apenas 20 meses de governo.
O terceiro ponto da pauta de reivindicações é a criação de uma linha especial de crédito para os assentados. Eles criticam a burocracia das atuais linhas de crédito, que acaba impedindo o acesso dos pequenos agricultores aos financiamentos.
O último ponto é a mudança do índice que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) definiu para caracterizar a produtividade das fazendas, que determina se a área será desapropriada. Segundo os sem-terra, esse índice foi fixada em 1975 pela última vez e desde então houve muitas inovações tecnológicas, o que influencia na classificação de terra improdutiva.
Na tarde desta segunda-feira, os organizadores da marcha promovem a assembléia da juventude, que vai reunir jovens de até 25 anos de idade para discutir a importância da participação deles na luta pela reforma agrária.
Nesta terceira marcha a Brasília, o MST contou com a colaboração da Via Campesina para organizar o movimento. A manifestação, que reúne neste ano o triplo de pessoas das duas marchas anteriores, levou um ano para ser organizada.
Os sem-terra argumentam que a defasagem de funcionários no Incra, que é de 4 mil pessoas, dificulta a reforma agrária. Para eles, a reestruturação vai agilizar o processo. Os manifestantes também querem cobrar o cumprimento da meta anunciada no Plano Nacional de Reforma Agrária em 2003, de assentar 430 mil família até o fim do governo Lula. Eles argumentam que até agora foram assentadas 60 mil famílias e faltam 370 mil para apenas 20 meses de governo.
O terceiro ponto da pauta de reivindicações é a criação de uma linha especial de crédito para os assentados. Eles criticam a burocracia das atuais linhas de crédito, que acaba impedindo o acesso dos pequenos agricultores aos financiamentos.
O último ponto é a mudança do índice que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) definiu para caracterizar a produtividade das fazendas, que determina se a área será desapropriada. Segundo os sem-terra, esse índice foi fixada em 1975 pela última vez e desde então houve muitas inovações tecnológicas, o que influencia na classificação de terra improdutiva.
Na tarde desta segunda-feira, os organizadores da marcha promovem a assembléia da juventude, que vai reunir jovens de até 25 anos de idade para discutir a importância da participação deles na luta pela reforma agrária.
Nesta terceira marcha a Brasília, o MST contou com a colaboração da Via Campesina para organizar o movimento. A manifestação, que reúne neste ano o triplo de pessoas das duas marchas anteriores, levou um ano para ser organizada.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/339669/visualizar/
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