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Política de Ciência e Tecnologia será debatida em Diamantino
A equipe da Secitec (Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia) que está levando para o interior do Estado a discussão sobre as políticas do Governo do Estado para o setor visitará o município de Diamantino na próxima quinta-feira (19.05), onde se reunirá com a comunidade acadêmica e demais setores da sociedade, a fim de discutir as ações executadas pela Secretaria no setor. Trata-se do Seminário de Discussão e Reformulação do Plano Estadual de Ciência e Tecnologia, que está sendo realizado em nove regiões do interior do Estado, tratando das políticas de Educação Superior e Profissional e de fomento á pesquisa. A reunião acontece a partir das 8h na Faculdade Uned.
No último final de semanas as discussões foram feitas em Cáceres, onde participaram professores da Unemat, em sua maioria. A situação de Mato Grosso em relação ao repasse de recursos do Governo Federal para a pesquisa — e o fato de o Estado não ser privilegiado nesse repasse — foi um dos temas apontados na discussão.
A secretária de Ciência e Tecnologia, Flávia Nogueira, destacou que nos últimos anos o investimento em ciência e tecnologia tanto pelos órgãos públicos como pelos privados foi feito prioritariamente no setor privado, e, com isso, esse setor alcançou índices altos de desenvolvimento tecnológico. “Os investimentos que o Estado está fazendo hoje deveriam ter sido feitos há muitos anos atrás”, disse ela.
Graças a essa falta de investimento, só agora é que o Estado está começando a formar a sua massa crítica, passando a contar com um número mais expressivo de doutores, mais de 500. Sobre isso, a secretária Flávia destacou a importância do seminário, no qual os pesquisadores podem opinar o propor estratégias de mudança desse quadro.
“Enquanto pesquisadores e participantes desse sistema de ciência e tecnologia, nós podemos provocar mudanças”, enfatizou.
PARTICIPAÇÃO - Para o professor Irton Milanesi, da Unemat, os seminários são oportunidades importantes para que a população participe da formulação e melhoria das políticas do Estado para a área.
“Os seminários são fundamentais; é um princípio da democracia que as políticas nasçam de baixo para cima”, elogiou ele. A ampliação da oferta de vagas, a necessidade de concurso público na Unemat e a melhoria da qualidade de ensino foram outros temas debatidos no grupo que discutiu as políticas de Ensino Superior.
Sobre o assunto foi proposta também a criação de linhas de financiamento para a formação continuada de professores.
PROPOSTAS – Após a discussão dos temas, foram feitas propostas de modificação dos textos discutidos. Entre as principais foi solicitada a inclusão da Sócio-Economia Solidária entre as áreas estratégicas de ação da Secitec. O objetivo é incluir como beneficiários das políticas os setores da sociedade que praticam um tipo de economia peculiar, tais como os povos indígenas, beneficiando também os empreendimentos solidários.
Em relação à educação profissional, foi sugerido realizar um trabalho mais articulado com as necessidades de mercado, e também do empregado. Outra sugestão foi de que a política de Educação Profissional seja discutida em mais um fórum – com a participação das entidades de classe - antes de ser encaminhada à Assembléia Legislativa.
“Esse foi o local onde houve mais contribuição para a alteração do texto dos documentos; é importante que os conceitos não foram mudados”, disse a secretária.
Também estiveram presentes os presidentes da Fapemat (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso), Antônio Carlos Camacho, e do Ceprotec (Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica), Luis Fernando Caldart, e os superintendentes de Educação Profissional, Geraldo Grossi Junior, e de Educação Superior, Ilma Grisoste.
No último final de semanas as discussões foram feitas em Cáceres, onde participaram professores da Unemat, em sua maioria. A situação de Mato Grosso em relação ao repasse de recursos do Governo Federal para a pesquisa — e o fato de o Estado não ser privilegiado nesse repasse — foi um dos temas apontados na discussão.
A secretária de Ciência e Tecnologia, Flávia Nogueira, destacou que nos últimos anos o investimento em ciência e tecnologia tanto pelos órgãos públicos como pelos privados foi feito prioritariamente no setor privado, e, com isso, esse setor alcançou índices altos de desenvolvimento tecnológico. “Os investimentos que o Estado está fazendo hoje deveriam ter sido feitos há muitos anos atrás”, disse ela.
Graças a essa falta de investimento, só agora é que o Estado está começando a formar a sua massa crítica, passando a contar com um número mais expressivo de doutores, mais de 500. Sobre isso, a secretária Flávia destacou a importância do seminário, no qual os pesquisadores podem opinar o propor estratégias de mudança desse quadro.
“Enquanto pesquisadores e participantes desse sistema de ciência e tecnologia, nós podemos provocar mudanças”, enfatizou.
PARTICIPAÇÃO - Para o professor Irton Milanesi, da Unemat, os seminários são oportunidades importantes para que a população participe da formulação e melhoria das políticas do Estado para a área.
“Os seminários são fundamentais; é um princípio da democracia que as políticas nasçam de baixo para cima”, elogiou ele. A ampliação da oferta de vagas, a necessidade de concurso público na Unemat e a melhoria da qualidade de ensino foram outros temas debatidos no grupo que discutiu as políticas de Ensino Superior.
Sobre o assunto foi proposta também a criação de linhas de financiamento para a formação continuada de professores.
PROPOSTAS – Após a discussão dos temas, foram feitas propostas de modificação dos textos discutidos. Entre as principais foi solicitada a inclusão da Sócio-Economia Solidária entre as áreas estratégicas de ação da Secitec. O objetivo é incluir como beneficiários das políticas os setores da sociedade que praticam um tipo de economia peculiar, tais como os povos indígenas, beneficiando também os empreendimentos solidários.
Em relação à educação profissional, foi sugerido realizar um trabalho mais articulado com as necessidades de mercado, e também do empregado. Outra sugestão foi de que a política de Educação Profissional seja discutida em mais um fórum – com a participação das entidades de classe - antes de ser encaminhada à Assembléia Legislativa.
“Esse foi o local onde houve mais contribuição para a alteração do texto dos documentos; é importante que os conceitos não foram mudados”, disse a secretária.
Também estiveram presentes os presidentes da Fapemat (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso), Antônio Carlos Camacho, e do Ceprotec (Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica), Luis Fernando Caldart, e os superintendentes de Educação Profissional, Geraldo Grossi Junior, e de Educação Superior, Ilma Grisoste.
Fonte:
Assessoria/Secitec-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/339720/visualizar/
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