Trabalhadores da Educação definem na segunda-feira
A greve, que inicialmente seria por uma semana, foi prorrogada por mais uma e de acordo com o Sintep, o movimento poderá se estender. ”É bom lembrar que a insatisfação dos trabalhadores já era grande, agora depois do tratamento rude dispensado à categoria pelos gestores da Educação, tudo pode acontecer”, afirmou Júlio César Viana, presidente do Sintep-MT.
Na última assembléia realizada terça-feira, os profissionais rejeitaram a proposta do governo Blairo Maggi, encaminhada ao Poder Legislativo, que prevê reajuste de 6,13% nos salários dos servidores do Estado. “Nós queremos 20,24%, pelo menos, que correspondem à recomposição salarial. Além da questão salarial, a pauta de reivindicação diz respeito à melhoria das condições de trabalho e oferta de ensino, plano de seguridade social, saúde do trabalhador e o fim das irregularidades praticadas pelo Estado no recolhimento de valores junto à Previdência Social”, esclarece o presidente do Sindicato.
Nestas duas semanas de paralisação, a primeira vez que a secretária de Educação, Ana Carla Muniz, convocou os trabalhadores para negociar foi na quinta-feira, mas por recusa dela a reunião acabou não acontecendo. “Foi tudo uma armação, o governo convidou, mas não se sentou para negociar. Foi uma tentativa de forçar uma reunião do antigo grupo de trabalho, do qual o SINTEP não participa”, comentou o sindicalista.
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