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Polícia já investiga tentativa violenta de assalto a Flora Gil
Rio de Janeiro - Quinze minutos de pânico. Assim Fátima Giordano definiu a violenta tentativa de assalto de que ela e a irmã, Flora Gil, mulher do ministro da Cultura, Gilberto Gil, foram vítimas na noite de sexta-feira, em Botafogo, na zona sul do Rio. Hoje pela manhã, a sensação do pânico não havia desaparecido. "Ainda estou muito abalada. Tem horas que a cena toda vem a minha cabeça e a sensação volta. Não sei como vai ser quando eu sair na rua de novo", disse Fátima. O caso está sendo investigado pela 10ª DP , a partir dos depoimentos das vítimas e pessoas que presenciaram o crime.
No momento do crime, Fátima estava ao volante do carro. Ela e a irmã foram abordadas quando já estavam dentro da picape Volvo, blindada, na esquina das ruas Visconde de Caravelas e Capitão Salomão, e se preparavam para deixar o local. "Minha porta ainda estava aberta e vimos um rapaz se aproximando com a mão embaixo da camisa. A Flora disse para eu ter cuidado porque podia ser um assalto. Quando eu tentei fechar a porta, ele tentou impedir", relatou.
Ela disse que no momento não percebeu, mas, ao fechar a porta, prendeu três dedos do ladrão. Fátima deu ré no carro, arrastando o criminoso. Imaginando que ele estivesse apenas agarrado ao carro, ela dirigiu alternadamente para a frente e para trás, com movimentos bruscos, tentando fazer com que ele se soltasse. Ao mesmo tempo, acionou a sirene da picape e, pelo alto-falante que faz parte dos equipamentos de segurança, pedia ajuda às pessoas que se aglomeravam na rua.
A chefe de investigação da Polinter, Marina Magessi, contou que o ladrão descarregou toda a munição do revólver calibre 38, atirando contra o vidro, em direção à cabeça de Fátima, enquanto estava com a outra mão presa no vidro. "Se não fosse o carro blindado, eu estaria morta agora. Fico completamente descontrolada quando lembro dos tiros em direção à minha cabeça", contou Fátima, ainda na noite de sexta-feira, logo depois do assalto.
Logo um motoqueiro se aproximou. Fátima disse ter pensado que ele as ajudaria. "Achei que ele ia segurar o outro para eu abrir a porta e soltá-lo. Mas ele puxou uma arma e começou a dar tiros."O motoqueiro só foi embora graças à intervenção do comparsa. "Ele disse pro outro: Vai embora que ela vai me soltar." Um terceiro homem se aproximou do carro e deu uma gravata no ladrão que estava com a mão presa. Neste momento, Fátima abriu a porta do carro, livrando-se do agressor. Ela e irmã foram, então, para a 10.ª Delegacia Policial (Botafogo), onde prestaram depoimento. Elas escaparam fisicamente ilesas.
Violência
A chefe de investigação da Polinter analisa que o assalto foi atípico. O criminoso que estava com o dedo preso tentava se livrar do problema, quando desferiu a sucessão de tiros. O que mais surpreendeu à policial, que foi acionada por telefone, foi a reação do comparsa na motocicleta, que no lugar de fugir por causa do fracasso, perseguiu o carro atirando. "Foi uma grande violência", comentou a policial.
Fátima contou também que na hora do crime a irmã falava com o ministro Gilberto Gil. "Ela desligou dizendo que estava sendo assaltada." Afirmou ainda que, passado o susto, Flora estava mais calma do que ela. "Foi a pior situação que já passei na minha vida. Ela não acredita que o crime tenha sido uma tentativa de seqüestro, mas um assalto comum. Mesmo assim, afirmou que sua rotina agora será completamente alterada.
No momento do crime, Fátima estava ao volante do carro. Ela e a irmã foram abordadas quando já estavam dentro da picape Volvo, blindada, na esquina das ruas Visconde de Caravelas e Capitão Salomão, e se preparavam para deixar o local. "Minha porta ainda estava aberta e vimos um rapaz se aproximando com a mão embaixo da camisa. A Flora disse para eu ter cuidado porque podia ser um assalto. Quando eu tentei fechar a porta, ele tentou impedir", relatou.
Ela disse que no momento não percebeu, mas, ao fechar a porta, prendeu três dedos do ladrão. Fátima deu ré no carro, arrastando o criminoso. Imaginando que ele estivesse apenas agarrado ao carro, ela dirigiu alternadamente para a frente e para trás, com movimentos bruscos, tentando fazer com que ele se soltasse. Ao mesmo tempo, acionou a sirene da picape e, pelo alto-falante que faz parte dos equipamentos de segurança, pedia ajuda às pessoas que se aglomeravam na rua.
A chefe de investigação da Polinter, Marina Magessi, contou que o ladrão descarregou toda a munição do revólver calibre 38, atirando contra o vidro, em direção à cabeça de Fátima, enquanto estava com a outra mão presa no vidro. "Se não fosse o carro blindado, eu estaria morta agora. Fico completamente descontrolada quando lembro dos tiros em direção à minha cabeça", contou Fátima, ainda na noite de sexta-feira, logo depois do assalto.
Logo um motoqueiro se aproximou. Fátima disse ter pensado que ele as ajudaria. "Achei que ele ia segurar o outro para eu abrir a porta e soltá-lo. Mas ele puxou uma arma e começou a dar tiros."O motoqueiro só foi embora graças à intervenção do comparsa. "Ele disse pro outro: Vai embora que ela vai me soltar." Um terceiro homem se aproximou do carro e deu uma gravata no ladrão que estava com a mão presa. Neste momento, Fátima abriu a porta do carro, livrando-se do agressor. Ela e irmã foram, então, para a 10.ª Delegacia Policial (Botafogo), onde prestaram depoimento. Elas escaparam fisicamente ilesas.
Violência
A chefe de investigação da Polinter analisa que o assalto foi atípico. O criminoso que estava com o dedo preso tentava se livrar do problema, quando desferiu a sucessão de tiros. O que mais surpreendeu à policial, que foi acionada por telefone, foi a reação do comparsa na motocicleta, que no lugar de fugir por causa do fracasso, perseguiu o carro atirando. "Foi uma grande violência", comentou a policial.
Fátima contou também que na hora do crime a irmã falava com o ministro Gilberto Gil. "Ela desligou dizendo que estava sendo assaltada." Afirmou ainda que, passado o susto, Flora estava mais calma do que ela. "Foi a pior situação que já passei na minha vida. Ela não acredita que o crime tenha sido uma tentativa de seqüestro, mas um assalto comum. Mesmo assim, afirmou que sua rotina agora será completamente alterada.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/339797/visualizar/
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