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Cidades/Geral
Sábado - 14 de Maio de 2005 às 10:00

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A dona de casa Andréa Queiroz, 31, presa desde a quarta-feira (11) por co-autoria no assassinato do marido dela o sargento reformado Nilson Batista Ferreira, 44, seria a beneficiária de um seguro de vida estimado em R$ 30 mil. Andréa teria o direito de receber o dinheiro devido a descontos realizados no salário de Nilson pagos à Associação Beneficente de Saúde dos Militares, durante a carreira dele. Entretanto, como Andréa Queiroz foi indiciada perdeu o direito de receber o dinheiro.

"Está previsto no artigo 62 do Estatuto da Associação que não fará jus ao pecúlio o beneficiário que culposamente (sem intenção) ou dolosamente (com intenção) praticar crime contra a pessoa do associado em casos de homicídio ou de indução ao suicídio", explicou o presidente da Associação, cabo Oseni Minervino.

O policial disse ainda que estará acompanhando o desenrolar do processo.

O recebimento do dinheiro vai ser suspenso até que a ação contra Andréa seja julgada, de acordo com o cabo Oseni.

Nilson estava respondendo processo na Justiça acusado de executar o advogado Anderson Eustáquio da Costa, em junho do ano passado. Além dele o estudante Leonardo Jaune era apontado como sendo o mentor do crime.

Investigações - A Polícia Civil continua tentando identificar quem foram os assassinos do sargento. Como os mentores intelectuais do crime foram identificados, Andréa Queiroz e o amante dela, o ex-policial Alessandro Neves, o caso agora foi encaminhado para a Delegacia Regiona de Várzea Grande.

O sargento reformado foi morto na garagem de casa. Ele foi agarrado por um homem e outra pessoa teria dado os quatro tiros contra ele.

Na tentativa de evitar ser atingido Nilson colocou a mão na frente da arma e teve os dedos quebrados com o impacto dos disparos.

O homem apontado como mentor do crime, o ex-soldado Alessandro Neves, o "Cabelo", ainda não foi ouvido pela Polícia Civil, de acordo com a chefe de operações da DHPP, Aparecida Bhemer. Ele e Andréa se conheceram durante o período em que Nilson esteve preso na penitenciária do Pascoal Ramos.

Inconformado por que Andréa voltou a viver com Nilson depois de três meses de separação, mandou matá-lo.

Em depoimento Andréa disse que tinha voltado para o marido, mesmo ele sendo agressivo, por questões financeiras.

Nilson foi assassinado na garagem de sua casa por volta das 4h quando saia para ir a igreja. No mesmo dia Andréa foi presa após a polícia encontrar um bilhete de Alessandro que sugeria que ele era capaz de qualquer coisa para separá-los novamente.





Fonte: A Gazeta

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