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Economia
Quarta - 11 de Maio de 2005 às 18:14
Por: Márcia Wonghon

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Recife - O reajuste médio de 30% das tarifas de energia elétrica autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para os consumidores de alta tensão, atendidos pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), vai encarecer em 6% a produção industrial do estado, podendo gerar desemprego.

A informação é do presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Jorge Corte Real. Ele disse que o impacto do aumento terá conseqüências maiores nas pequenas, médias e micro empresas, que representam 95% do parque industrial pernambucano.

Na opinião de Corte Real, os setores mais afetados com a elevação das tarifas serão os de panificação, têxtil e de metais não metálicos. Ele acredita que pode haver demissõe em função "da retração da demanda de produtos, que deve ocorrer nos próximos meses, causada pelo do impacto do reajuste na renda dos consumidores".

Corte Real disse que com a elevação das tarifas de energia, aliada a alta carga tributária que incide sobre o preço dos bens, a economia pernambucana perderá competitividade, em relação a outros estados, e terá dificuldade de apresentar desempenho satisfatório este ano. Ele espera que ainda possa ocorrer mudança a partir da denúncia que o departamento jurídico da Fiepe apresentará ao Ministério Público, que deve mover ação judicial na tentativa de reduzir o reajuste.

Para os consumidores residenciais o aumento na conta de luz foi fixado em 20,16%.





Fonte: Agência Brasil

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