Atlético-PR estuda futuro de Edinho após vexame

O presidente do Conselho Gestor do Atlético-PR, João Augusto Fleury da Costa, não confirmou a permanência do técnico no comando da equipe após a goleada de 4 a 0 sofrida para o Independiente Medellín (COL), na noite de terça-feira, na Kyocera Arena, pela Libertadores.

"Vamos analisar amanhã (quarta) porque a decisão é tomada em conjunto", disse Fleury, que, ao final da partida, ouviu a torcida gritar "Fora, Edinho!"

Nesta quarta-feira, o Conselho Deliberativo do clube vai se reunir para decidir o que fazer após a goleada. A contratação de reforços e o anúncio de dispensas não estão descartados. Porém, o presidente do Conselho Gestor falou que não é uma derrota que fará a direção fazer "uma loucura".

Edinho disse que é o momento de ter tranqüilidade. Além do mau resultado desta terça-feira, o time ainda não conseguiu vencer no Campeonato Brasileiro sob o comando do técnico: foram três derrotas em três jogos.

"A situação do time é difícil, mas a gente na emoção não vai definir nada. Alguns jogadores não estão rendendo e há uma lista da Libertadores (jogadores que estão inscritos na competição) e a gente tinha poucas opções hoje (terça). Ia ter uma reunião com a diretoria ontem (segunda) e eu adiei para amanhã (quarta) para planejar a seqüência da Libertadores e do Brasileiro", disse Edinho, que também não pôde contar com o meia Fernandinho, do volante Alan Bahia e do atacante Denis Marques.

Edinho justificou a substituição do zagueiro Baloy pelo meia Evandro na metade do segundo tempo, quando o Atlético perdia por 1 a 0.

"O Baloy vinha de contusão (problema no joelho) e sentiu muita dor no intervalo do jogo e, por isso, acabei substituindo ele. Se a diretoria quiser continuar o trabalho, o mais importante é ter tranqüilidade. Eu sou o comandante e eu tenho que ter muita calma e passar tranqüilidade aos jogadores".