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Internacional
Quarta - 11 de Maio de 2005 às 08:30

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Mais de 60 pessoas foram mortas nesta quarta-feira em ataques suicidas no Iraque em três cidades iraquianas, segundo as autoridades locais.

Em Halwija, 240 km ao norte de Bagdá, o alvo foram voluntários que estavam em uma fila de recrutamente para as forças de segurança iraquianas.

Um militante suicida explodiu uma bomba que levava junto ao corpo, matando pelo menos 30 das pessoas presentes e ferindo pelo menos 34.

Em Tikrit, na região natal do ex-presidente Saddam Hussein, uma explosão perto de uma delegacia matou 27 e feriu 70.

A explosão atingiu trabalhadores que estavam em um mercado perto do posto policial. Quase todas as vítimas são civis, segundo as autoridades.

Bagdá

Outras quatro explosões aconteceram na capital iraquiana, duas das quais visaram postos policiais.

Um dos ataques atingiu o subúrbio de Dora, no sul de Bagdá.

Um militante suicida explodiu seu carro perto de uma delegacia de polícia, matando pelo menos três civis.

Há informações de que uma outra explosão teria acontecido no distrito de Mansour, matando dois policiais e um civil, segundo a agência de notícias Reuters.

Desde o início do mês, uma nova onda de atentados já matou mais de 300 pessoas no Iraque.

Violência

A violência tomou fôlego depois da definição do novo governo iraquiano, no fim de abril.

De acordo com o correspondente da BBC em Bagdá Jim Muir, a insurgência parece estar ganhando força e não enfraquecendo.

As forças americanas no país divulgaram acreditar que o centro do movimento insurgente se deslocou para o oeste do Iraque desde a ofensiva na cidade de Fallujah, no ano passado.

No momento, os Estados Unidos estão promovendo uma operação envolvendo cerca de mil soldados na província de Anbar, no oeste iraquiano, perto da fronteira com a Síria.

Comandantes militares dizem já ter matado mais de cem militantes e que as baixas sofridas pelos americanos foram reduzidas até o momento.

Os militantes negam ter sofrido um número tão grande de baixas.

Os insurgentes encontrados na região estariam bem armados e organizados, de acordo com os americanos.

O governador da província onde estão ocorrendo as operações, Raja Nawaf al-Mahalawi, foi seqüestrado na terça-feira, e os rebeldes exigem que as forças americanas deixem a cidade de Qaim para libertá-lo.

As forças americanas acreditam que a cidade é um centro de passagem para militantes que atravessam a fronteira desde a Síria.





Fonte: BBC Brasil

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