Repórter News - reporternews.com.br
Novo exame pode detectar câncer de ovário
Um exame que busca quatro proteínas no sangue das mulheres pode mostrar se elas têm câncer de ovário, uma doença rara e letal que é virtualmente impossível de detectar atualmente, disseram pesquisadores dos EUA nesta terça-feira. Embora o novo exame seja preciso, 95% de acerto, contra 10% dos testes atuais -, os especialistas dizem que ele ainda não é bom o suficiente para ser usado na população em geral. A equipe pretende usar o mesmo tipo de exame para detectar outros tipos de câncer.
"Este exame é capaz de diferenciar indivíduos saudáveis de pacientes com câncer do ovário com uma sensibilidade/especificidade geral de cerca de 95%", disseram os pesquisadores em artigo na edição desta semana da revista Proceedings of the National Academy of Sciences dos EUA.
Cerca de 22 mil norte-americanas receberão um diagnóstico de câncer de ovário neste ano. Em 80% dos casos, a doença só é detectada depois de se espalhar. Isso significa que mais de 16 mil mulheres morrerão de câncer de ovário neste ano, segundo a Sociedade Americana do Câncer.
Atualmente, o diagnóstico se baseia em sintomas vagos, como inchaço e dores abdominais. Uma proteína chamada CA-125 está ligada ao câncer de ovário, mas só serve para prever acertadamente 10% dos casos em estágio prematuro. O diagnóstico precoce é essencial no tratamento, pois permite que os ovários sejam extraídos antes que o câncer se espalhe.
David Ward e seus colegas do Instituto do Câncer de Nevada submeteram 86 mulheres a exames para detectar os níveis de 169 proteínas em seu sangue. Havia 28 mulheres saudáveis, e as demais tinham câncer de ovário.
Os pesquisadores encontraram quatro proteínas que, em conjunto, formavam um padrão semelhante em todas as mulheres com câncer: leptina, prolactina, osteopontina e fator de crescimento-2 (semelhante à insulina).
"Nenhuma proteína individualmente poderia distinguir completamente o grupo com câncer do grupo de controle saudável", disse a equipe de Ward.
Exames em um grupo maior de mulheres mostraram que, quando a presença das quatro proteínas cai abaixo de determinado nível, o câncer está presente. O diagnóstico, seja positivo ou negativo, foi correto em 95% das vezes. Mas isso é pouco para o uso comercial do exame, segundo a equipe de Ward, porque poderia assustar milhares de mulheres saudáveis e deixar sem tratamento 5% das verdadeiras vítimas.
Os pesquisadores consideram, entretanto, que a estratégia será útil para mulheres que sabem ter um risco elevado - por exemplo, uma paciente com histórico familiar de câncer de ovário ou com certos tipos de infertilidade. Nesse caso, a vantagem é detectar o tumor antes de ele se tornar maligno ou provocar sintomas.
Cerca de 22 mil norte-americanas receberão um diagnóstico de câncer de ovário neste ano. Em 80% dos casos, a doença só é detectada depois de se espalhar. Isso significa que mais de 16 mil mulheres morrerão de câncer de ovário neste ano, segundo a Sociedade Americana do Câncer.
Atualmente, o diagnóstico se baseia em sintomas vagos, como inchaço e dores abdominais. Uma proteína chamada CA-125 está ligada ao câncer de ovário, mas só serve para prever acertadamente 10% dos casos em estágio prematuro. O diagnóstico precoce é essencial no tratamento, pois permite que os ovários sejam extraídos antes que o câncer se espalhe.
David Ward e seus colegas do Instituto do Câncer de Nevada submeteram 86 mulheres a exames para detectar os níveis de 169 proteínas em seu sangue. Havia 28 mulheres saudáveis, e as demais tinham câncer de ovário.
Os pesquisadores encontraram quatro proteínas que, em conjunto, formavam um padrão semelhante em todas as mulheres com câncer: leptina, prolactina, osteopontina e fator de crescimento-2 (semelhante à insulina).
"Nenhuma proteína individualmente poderia distinguir completamente o grupo com câncer do grupo de controle saudável", disse a equipe de Ward.
Exames em um grupo maior de mulheres mostraram que, quando a presença das quatro proteínas cai abaixo de determinado nível, o câncer está presente. O diagnóstico, seja positivo ou negativo, foi correto em 95% das vezes. Mas isso é pouco para o uso comercial do exame, segundo a equipe de Ward, porque poderia assustar milhares de mulheres saudáveis e deixar sem tratamento 5% das verdadeiras vítimas.
Os pesquisadores consideram, entretanto, que a estratégia será útil para mulheres que sabem ter um risco elevado - por exemplo, uma paciente com histórico familiar de câncer de ovário ou com certos tipos de infertilidade. Nesse caso, a vantagem é detectar o tumor antes de ele se tornar maligno ou provocar sintomas.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/340147/visualizar/
Comentários