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Ministro defende rigor com despesas do governo
Rio de Janeiro - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse, em entrevista coletiva, que concorda com a exposição do economista Raul Velloso sobre a rigidez com as despesas do governo, a impossibilidade de aumentar a receita e a dificuldade de cortar despesas. "Este é um debate que vamos ter que fazer no médio prazo", afirmou.
Bernardo lembrou que o governo tem compromisso de ter um superávit primário de 4,25% do PIB este ano e também no próximo ano e está indicando na lei de diretrizes orçamentárias que o próximo governo poderá ter também esse compromisso em 2007 e 2008.
"Isso vai depender de qual for o novo governo. Vamos ver", disse. Paulo Bernardo referiu-se desta forma ao superávit primário porque Velloso vê dificuldades de o governo manter o ajuste fiscal no longo prazo. O ministro não disse objetivamente se vê essas dificuldades ou não, mas afirmou que "com relação a outras partes, concordo com que o Raul Velloso disse".
Bernardo disse que é a favor, por exemplo, de que o governo ofereça serviço de saúde, mas considera insustentável o crescimento das despesas obrigatórias de saúde, tal como colocadas na lei. "Não tem como sustentar esse crescimento (da saúde) pelo PIB nominal. Em dez anos, 77% das despesas discricionárias estarão comprometidas com a saúde", afirmou.
Bernardo lembrou que o governo tem compromisso de ter um superávit primário de 4,25% do PIB este ano e também no próximo ano e está indicando na lei de diretrizes orçamentárias que o próximo governo poderá ter também esse compromisso em 2007 e 2008.
"Isso vai depender de qual for o novo governo. Vamos ver", disse. Paulo Bernardo referiu-se desta forma ao superávit primário porque Velloso vê dificuldades de o governo manter o ajuste fiscal no longo prazo. O ministro não disse objetivamente se vê essas dificuldades ou não, mas afirmou que "com relação a outras partes, concordo com que o Raul Velloso disse".
Bernardo disse que é a favor, por exemplo, de que o governo ofereça serviço de saúde, mas considera insustentável o crescimento das despesas obrigatórias de saúde, tal como colocadas na lei. "Não tem como sustentar esse crescimento (da saúde) pelo PIB nominal. Em dez anos, 77% das despesas discricionárias estarão comprometidas com a saúde", afirmou.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/340200/visualizar/
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