Repórter News - reporternews.com.br
Lula, Kirchner e Chávez tratam de integração em jantar
Brasília - O assessor especial da Presidência da República para política externa, Marco Aurélio Garcia, disse hoje que o jantar de ontem, na Granja do Torto, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com seus colegas da Argentina, Néstor Kirchner, e da Venezuela, Hugo Chávez, foi um importante passo para acelerar a integração entre os três países.
Segundo ele, Kirchner afirmou que as críticas feitas de parte a parte, entre Brasil e Argentina podem ser combatidas se houver mais integração. "Se houvesse mais integração essas bobagens não apareceriam em público", disse o assessor, referindo-se às declarações do presidente argentino.
Marco Aurélio Garcia atribuiu a publicação recente de críticas à integração do Mercosul ao interesse de empresas, que estariam defasadas e que se sentem prejudicadas pelos avanços das negociações. Segundo ele há também resistências ideológicas à integração do mercado regional. "Antes atribuía-se esta resistência à esquerda. Mas há ideólogos contrários, também, na direita", disse.
Petróleo
O assessor disse que toda a orientação do diálogo, ontem, foi no sentido de integrar os três países. A título de exemplo citou a intenção dos três presidentes de discutir iniciativas na área de exploração de petróleo, com a participação do Brasil e da Argentina na Venezuela, que poderá incluir a construção de navios e plataformas petrolíferas.
Ainda segundo relato do assessor da Presidência, no jantar o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, defendeu o avanço da integração petroleira, mas também a adoção de mecanismos de desenvolvimento, como a criação de um banco de fomento, ou a utilização mais intensa dos mecanismos já existentes, além da criação de um fundo de apoio social para a América Latina. O assessor assegurou que não se tratou da relação da Venezuela com os Estados Unidos. "As palavras Estados Unidos não foram pronunciadas nesse jantar", disse.
Novas reuniões
Marco Aurélio Garcia informou que dentro da proposta de integração entre Brasil, Venezuela e Argentina, já foram marcadas para 10 de junho reuniões dos ministros de Fazenda dos três países em Buenos Aires. Logo depois, haverá uma reunião de ministros de Minas e Energia, em Caracas. Após esses encontros haverá uma reunião dos três presidentes com o maior número de ministros para avançar na integração dos três países.
Segundo ele, Kirchner afirmou que as críticas feitas de parte a parte, entre Brasil e Argentina podem ser combatidas se houver mais integração. "Se houvesse mais integração essas bobagens não apareceriam em público", disse o assessor, referindo-se às declarações do presidente argentino.
Marco Aurélio Garcia atribuiu a publicação recente de críticas à integração do Mercosul ao interesse de empresas, que estariam defasadas e que se sentem prejudicadas pelos avanços das negociações. Segundo ele há também resistências ideológicas à integração do mercado regional. "Antes atribuía-se esta resistência à esquerda. Mas há ideólogos contrários, também, na direita", disse.
Petróleo
O assessor disse que toda a orientação do diálogo, ontem, foi no sentido de integrar os três países. A título de exemplo citou a intenção dos três presidentes de discutir iniciativas na área de exploração de petróleo, com a participação do Brasil e da Argentina na Venezuela, que poderá incluir a construção de navios e plataformas petrolíferas.
Ainda segundo relato do assessor da Presidência, no jantar o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, defendeu o avanço da integração petroleira, mas também a adoção de mecanismos de desenvolvimento, como a criação de um banco de fomento, ou a utilização mais intensa dos mecanismos já existentes, além da criação de um fundo de apoio social para a América Latina. O assessor assegurou que não se tratou da relação da Venezuela com os Estados Unidos. "As palavras Estados Unidos não foram pronunciadas nesse jantar", disse.
Novas reuniões
Marco Aurélio Garcia informou que dentro da proposta de integração entre Brasil, Venezuela e Argentina, já foram marcadas para 10 de junho reuniões dos ministros de Fazenda dos três países em Buenos Aires. Logo depois, haverá uma reunião de ministros de Minas e Energia, em Caracas. Após esses encontros haverá uma reunião dos três presidentes com o maior número de ministros para avançar na integração dos três países.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/340323/visualizar/
Comentários